Investing.com - Os preços do petróleo quase não variaram durante a manhã da Europa nesta quarta-feira, oscilando dentro da margem de sempre, com os players do mercado aguardando novas informações semanais sobre os estoques americanos do produto bruto e do refinado.
Na Bolsa de Valores de Nova Iorque, o petróleo bruto futuro para entrega em fevereiro subiu US$ 0,06, ou 0,1%, cotado a US$ 52,86 o barril, às 7h10, após cair US$ 0,18, ou 0,3%, ontem.
No Reino Unido, o barril de Brent para entrega em abril, negociado na ICE Futures Exchange, de Londres, avançou US$ 0,03, ou menos de 0,1%, operando a US$ 55,60 o barril. Os contratos futuros subiram US$ 0,26, ou cerca de 0,5%, na terça.
A Administração de Informações Energéticas dos EUA divulgará seu relatório semanal sobre a oferta de petróleo às 13h30 de hoje, em meio às expectativas dos analistas para um aumento de 3,3 milhões de barris.
Espera-se que os estoques de gasolina aumentem em 982.000 barris, enquanto que os estoques de destilados, que incluem óleo de aquecimento e diesel, devem recuar em 903.000 barris.
Após o fechamento dos mercados na última terça, o Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês) afirmou que os estoques da commodity nos EUA registraram avanço de 5,8 milhões de barris na semana encerrada em 27 de janeiro.
O relatório da API também revelou aumento de 2,9 milhões de barris nos estoques de gasolina, enquanto que os estoques de destilados apresentaram elevação de 2,3 milhões de barris.
Os contratos futuros têm sido negociados a um valor sempre próximo de US$ 50,00 durante o último mês, com a confiança dos mercados de petróleo dividida entre as projeções de aumento de produção de shale oil nos EUA e as esperanças de que o excesso de oferta mundial possa ser remediado com os cortes anunciados pelos principais produtores.
A atividade de extração nos EUA cresceu em mais de 6% desde o meio de 2016, voltando aos níveis vistos no fim de 2014, quando a grande produção de petróleo nos EUA contribuiu para o colapso dos preços da commodity.
Esta recuperação da atividade de extração levantou preocupações relacionadas ao aumento da produção de shale oil nos EUA e como este aumento pode prejudicar as medidas de outros grandes produtores para reequilibrar a oferta e demanda global.
Países membros e não membros da Opep começaram com uma forte redução na produção de petróleo, sob um acordo de corte do qual não se via há mais de uma década com os produtores tentando reduzir o excesso de oferta e os preços de suporte.
O dia 1º de janeiro marca oficialmente o início do acordo de corte de produção firmado em novembro por países membros e não membros da Opep, buscando reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia, totalizando 32,5 milhões de barris, para os próximos seis meses.
O acordo, se executado conforme o plano, deve reduzir a oferta global em cerca de 2%.
Na Nymex, os contratos futuros a gasolina com vencimento em março registraram alta de US$ 0,005, ou 0,4%, a US$ 1,559 o galão, enquanto que o óleo de aquecimento para entrega no mesmo mês quase não variou, operando a US$ 1,631 o galão.
O gás natural futuro com vencimento em março saltou US$ 0,078, ou 2,5%, cotado a US$ 3,195 por milhão de BTU.