Investing.com – Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) ampliaram os ganhos e atingiram os níveis mais altos da sessão hoje, após os dados terem mostrado que as reservas de petróleo dos EUA caíram mais que o esperado na semana passada.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em setembro subiu 0,69%, ou 67 centavos, para US$ 98,05 por barril nas negociações norte-americanas da manhã. Os preços ficaram em US$ 97,87 por barril antes da divulgação dos dados sobre as reservas.
Na terça-feira, os futuros de petróleo caíram para US$ 97,00 por barril, o nível mais baixo desde 5 de fevereiro, antes de atingir US$ 97,38, caindo 0,93%, ou 91 centavos.
Espera-se que os futuros de petróleo negociados em Nova York encontrem apoio em US$ 96,80 por barril, a baixa de 5 de agosto, e resistência em US$ 98,67 por barril, a alta de 5 de agosto.
A Administração de Informações de Energia (EIA) dos EUA disse em seu relatório semanal que as reservas de petróleo bruto dos EUA caíram 1,8 milhão de barris na semana encerrada em 1 de agosto, em comparação com as expectativas de uma queda de 1,7 milhão de barris.
As reservas totais de petróleo bruto dos EUA ficaram em 365,6 milhões de barris na semana passada.
O relatório também mostrou que as reservas totais de gasolina caíram 4,4 milhões de barris, em comparação com as projeções de uma alta de 0,3 milhão de barris, ao passo que as reservas de destilados caíram 1,8 milhão de barris, acima das expectativas de um aumento de 0,9 milhão de barris.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em setembro subiram 0,73%, ou 77 centavos, para US$ 105,38 por barril, uma vez que preocupações aumentaram devido à tensão na Ucrânia.
A OTAN disse hoje que a Rússia reuniu cerca de 20.000 soldados na fronteira do leste da Ucrânia e pode usar o pretexto de uma missão humanitária ou de manutenção da paz para invadir.
Na terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a seu governo para preparar medidas de retaliação contra as sanções americanas e europeias impostas a Moscou na semana passada, em resposta ao apoio do país aos rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia.