Investing.com - Preços do petróleo estavam em baixa na manhã desta quinta-feira, com a referência norte-americana caindo abaixo do nível de US$ 50 pela primeira vez desde o início de dezembro após dados mostrarem um aumento massivo nos estoques de petróleo bruto nos EUA.
O contrato com vencimento em abril do U.S. petróleo bruto West Texas Intermediate caiu para a mínima do dia de US$ 49,21 o barril, nível não visto desde 1 de fevereiro. A cotação era US$ 49,52 às 5h25 em horário local (7h25 em horário de Brasília), queda de US$ 0,76, cerca de 1,5%.
Por outro lado, contratos de petróleo Brent com vencimento em maio na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres perdeu US$ 0,74 e o barril foi negociado a US$ 52,38. A referência global caiu para US$ 52,04 mais cedo, também seu nível mais baixo desde 1.º de dezembro.
O petróleo teve queda de mais de 5% no pregão anterior após a Agência de Informação de Energia norte-americana declarar que os estoques de petróleo bruto tiveram aumento de 8,2 milhão de barris na semana passada e atingiram outra alta recorde de 528,4 milhões.
Foi a nona consecutiva de aumento dos estoques norte-americanos, aumentando os receios de um excesso global.
Futuros têm sido negociados em uma margem de US$ 5 em torno dos US$ 50 pelos últimos três meses já que os sentimentos nos mercados de petróleo estão divididos entre esperanças de que o excedente possa ser reduzido por cortes na produção anunciados pelos principais produtores mundiais e expectativas de uma recuperação na produção dos EUA de xisto.
Países da OPEP e externos à organização tiveram um sólido início em diminuir suas produções de petróleo em cerca de 1,8 milhão de barris por dia até o fim de junho.
O Kuwait deve organizar uma reunião ministerial em 26 de março incluindo membros e não-membros da OPEP para rever a conformidade com o acordo de produção, a segunda reunião do tipo desde que o pacto foi selado.
Ministros do petróleo da Arábia Saudita, Rússia, Kuwait, Omã, Argélia e Venezuela participarão da reunião junto com o secretário geral da OPEP.