Petrobras eleva produção e bate recorde de exportação de petróleo
BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma carga de 36 quilos de ouro avaliada em R$25 milhões escondida na carroceria de um carro durante fiscalização em uma rodovia em Roraima, informou o governo federal nesta terça-feira.
A apreensão das 41 barras de ouro foi feita na segunda-feira à tarde em um veículo que havia saído de Manaus com destino a Boa Vista, segundo relato do motorista do carro, que foi preso em flagrante, acrescentou o governo em comunicado.
"Ele foi preso e encaminhado para a Polícia Federal, que será responsável pela investigação sobre a origem e o destino do ouro e possíveis conexões com rotas de escoamento ligadas ao garimpo ilegal na Região Norte", afirmou o governo.
A apreensão desta semana se soma a outras feitas pela PRF recentemente. Em agosto, a corporação fez as duas maiores apreensões de ouro da sua história, somando mais de 140 quilos de minério. A primeira foi de 103 kg de barras de ouro dentro de uma picape na cidade de Boa Vista. Dois dias depois, foram apreendidos outros 40 kg de ouro em abordagem na cidade de Altamira, no Pará.
"Esta já é a segunda apreensão no mês de outubro. No início do mês a PRF também tinha apreendido 12 quilos de ouro, o que demonstra uma tentativa de circulação desse minério na região, possivelmente para exportação", disse o diretor da Casa de Governo Federal em Roraima, Nilton Tubino.
Em setembro, reportagem da Reuters apontou que a Polícia Federal começou a fechar parcerias com outros países da região amazônica com o objetivo de ampliar o programa que rastreia se o ouro vem de alguma mina ilegal na floresta, em uma iniciativa para aumentar a repressão a criminosos que tentam escapar do endurecimento da fiscalização contrabandeando o minério pelas fronteiras.
Essas ações ocorrem no ano em que o ouro tem registrado sucessivos recordes em sua cotação, em meio a incertezas globais sobre a política tarifária dos Estados Unidos em relação a demais países.
(Reportagem de Ricardo Brito)