Investing.com - Os preços do petróleo atingiam nova máxima de vários anos nesta quarta-feira, já que os esforços de cortes na oferta realizados por produtores globais de petróleo continuavam a dar sustentação à commodity mesmo com preocupações atuais com a crescente produção norte-americana.
O contrato do petróleo bruto West Texas Intermediate com vencimento em fevereiro avançava US$ 0,68, ou cerca de 1,13%, com o barril negociado a US$ 61,05 por volta das 13h00, valor mais alto desde junho de 2015.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em março na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres estavam pouco alterados, cotados a US$ 66,56 o barril, pouco abaixo de US$ 67,29, máxima de três anos atingida na sessão anterior.
Preços do petróleo subiram devido a protestos no Irã, que marcam o maior desafio à liderança clerical do país desde 2009. No entanto, os protestos não mostraram sinais de impacto na produção iraniana de petróleo.
Preços do petróleo também continuavam a ter sustentação devido aos cortes na produção conduzidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia. Em dezembro, os produtores concordaram em estender os atuais cortes na produção de petróleo até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
O otimismo generalizado parecia ofuscar tanto as informações de que a produção norte-americana deverá crescer ainda mais quanto as dúvidas se o crescimento da demanda continuará nos níveis atuais.
Além disso, contratos futuros de gasolina avançavam 1,61% para US$ 1,790 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural recuavam 2,78% para US$ 2,972 por milhão de unidades térmicas britânicas.