Por Noah Browning e Bozorgmehr Sharafedin
(Reuters) - Os preços do petróleo subiram nesta segunda-feira com os investidores apostando que a oferta global irá permanecer apertada, apesar de que a restrição pelos principais produtores foi parcialmente compensada por um aumento da produção da Líbia.
O petróleo Brent fechou em alta de 0,42 dólar, ou 0,5%, para 86,48 dólares o barril. No início da sessão, o contrato atingiu seu preço mais alto desde 3 de outubro de 2018, a 86,71 dólares.
O petróleo dos EUA (WTI) subia 0,53 dólar, a 84,35 dólares por barril por volta das 16h, no horário de Brasília, após tocar a máxima desde 10 de novembro de 84,78 dólares. O comércio foi moderado devido ao feriado norte-americano em homenagem ao líder dos direitos civis assassinado Martin Luther King Jr.
A compra frenética de petróleo, impulsionada por interrupções no fornecimento e sinais de que a variante do coronavírus Ômicron não será tão perturbadora para a demanda de combustível como se temia anteriormente, levou alguns tipos de petróleo a máximas de vários anos, sugerindo que o rali nos futuros do Brent pode ser sustentado por mais algum tempo, disseram comerciantes.
"O sentimento altista continua, já que a Opep+ (grupo produtor) não está fornecendo oferta suficiente para atender à forte demanda global", disse Toshitaka Tazawa, analista da Fujitomi Securities.
(Reportagem Yuka Obayashi em Tóquio e Roslan Khasawneh em Cingapura; reportagem adicional de Rod Nickel em Winnipeg)