VIENA (Reuters) - A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) caiu em maio de um patamar próximo de um recorde, apontou pesquisa da Reuters publicada nesta terça-feira, com ataques à indústria petroleira da Nigéria e outras interrupções compensadas parcialmente por altas na oferta do Irã e no Golfo.
Um aumento na oferta da Arábia Saudita e do Irã sugere que o grupo dos maiores produtores de petróleo manteve o foco em defender participação de mercado, após o fracasso de uma iniciativa de membros e não-membros da Opep, em abril, para tentar sustentar os preços por meio do congelamento da produção.
As interrupções na oferta têm apoiado os preços do petróleo, que estão próximos de máximas de 2016, e a recuperação dos preços reduziu a urgência de qualquer nova tentativa de corte de fornecimento. Uma nova reunião da Opep está marcada para quinta-feira, em Viena.
"Há uma pequena chance de uma surpresa altista, mas se as coisas continuarem como estão agora é possível que a política de participação de mercado da Opep continue", disse o operador de petróleo da PVM, David Hufton.
A produção da Opep caiu para 32,52 milhões de barris por dia (bpd) neste mês, ante 32,64 milhões de bpd em abril, de acordo com a pesquisa, realizada base em dados de navegação e informações de fontes em empresas de petróleo, Opep e consultores.
(Por Dale Hudson)