Até a semana passada, agricultores da Argentina haviam vendido 56,9% da soja da safra 2021/22, cuja colheita foi de 44 milhões de toneladas, informou o Ministério da Agricultura nesta terça-feira, apontando uma intensificação da atividade comercial graças a incentivos do Estado.
Entre 1º e 7 de setembro, os produtores venderam 2,1 milhões de toneladas de soja 21/22, segundo dados oficiais, que também indicam que na última semana de agosto, as transações tinham somado 268,1 mil toneladas.
A aceleração das vendas ocorreu entre os dias 5 e 7 de setembro, quando já vigorava uma cotação de dólar preferencial para os produtores de soja da Argentina, maior exportador mundial de óleo e farelo derivados da oleaginosa.
No mesmo período do ano passado, o índice de comercialização da produção era de 63,9%, de uma safra estimada em 46 milhões de toneladas de soja.
Já para o milho 21/22, as vendas somaram 65,8% do total de 59 milhões de toneladas, segundo o Ministério da Agricultura. Esse valor supera os 64,7% vendidos até a mesma época da safra 20/21.
Entre setembro e outubro, está previsto o início do plantio do ciclo 22/23 na Argentina, após um inverno com poucas chuvas, o que favorece o plantio de soja em detrimento do milho.
Com relação ao trigo, até a semana passada o país tinha vendido 5,2 milhões de toneladas da campanha 22/23, 29,6% das 17,7 milhões de toneladas que a Bolsa de Rosário prevê como safra.
(Por Belen Liotti)