Investing.com - Preços do petróleo ampliavam os ganhos pela sexta sessão e atingiam no nível mais forte em duas semanas nesta quinta-feira após dados do governo norte-americano apresentarem o maior declínio em uma semana na produção doméstica no período de quase um ano.
O contrato com vencimento em agosto do petróleo bruto West Texas Intermediate estava cotado a US$ 45,30 o barril às 09h15 (horário de Brasília), alta de US$ 0,56 ou de cerca de 1,3%. Chegou a US$ 45,36 mais cedo, valor mais alto desde 14 de junho.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em setembro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres ganhavam US$ 0,58, ou cerca de 1,2%, e o barril era negociado a US$ 48,22.
Os preços do petróleo tiveram fortes ganhos na última quarta-feira, com a commodity marcando sua quarta sessão seguida de alta.
Dados da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) mostraram que a produção doméstica total de petróleo bruto teve redução de 100.00 barris por dia, totalizando 9,25 milhões de barris por dia na semana encerrada em 23 de junho. Foi a maior redução semanal desde julho de 2016.
Havia sustentação adicional devido a uma redução nos estoques norte-americanos de gasolina, que neutralizaram um aumento inesperado nos estoques de petróleo bruto.
Preços do petróleo estão sob pressão nas últimas semanas devido a preocupações com a crescente produção de shale oil nos EUA, que pode neutralizar os cortes na produção de membros da OPEP e países externos à organização.
No mês passado, a OPEP e alguns produtores externos à organização, estenderam o corte de 1,8 milhão de barris por dia no abastecimento até março de 2018.
O cartel não se apressará para fazer mais cortes na produção de petróleo ou retirar a dispensa dos limites de produção de alguns países, afirmaram representantes da OPEP mais cedo, embora em uma reunião na Rússia no próximo mês é possível que se considerem futuras etapas para dar sustentação ao mercado.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), contratos futuros de gasolina com vencimento em agosto ganhavam US$ 0,008, cerca de 0,6%, chegando a custar US$ 1,489 o galão, ao passo que contratos futuros de óleo de aquecimento com vencimento em agosto avançavam US$ 0,022 e foram negociados por US$ 1,461 o galão.
Contratos futuros de gás natural com vencimento em agosto caíam US$ 0,001 para US$ 3,094 por milhão de unidades térmicas britânicas, já que investidores aguardam os dados semanais dos estoques, previsto para o final do dia.