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Exportação de soja do Brasil deve cair para 85,5 mi t após seca, diz Safras & Mercado

Publicado 26.01.2022, 14:15
Atualizado 26.01.2022, 21:05
© Reuters.   REUTERS/Jim Young

Por Nayara Figueiredo

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de soja do Brasil devem totalizar 85,5 milhões de toneladas em 2022, queda de 1% no comparativo anual, estimou nesta quarta-feira a consultoria Safras & Mercado, com um corte de 4,5 milhões de toneladas ante a previsão anterior devido às perdas nas lavouras do Sul por seca.

Além disso, a expectativa para os embarques pode recuar ainda mais, caso avancem os prejuízos às safras que passam pelos impactos do fenômeno climático La Niña.

"A redução é consequência da revisão na estimativa de safra, prejudicada pela prolongada estiagem na região Sul do país. Se diminuir mais a produção vamos ter que cortar mais as exportações", disse o analista da consultoria Luiz Fernando Roque.

Neste mês, a produção brasileira de soja 2021/22 foi estimada pela Safras em 132,33 milhões de toneladas, queda de 8,55% em relação à projeção anterior. Com isso, a consultoria passou a ver um recuo de 4,2% ante a colheita da temporada passada, que foi recorde.

O esmagamento da oleaginosa deve alcançar 47,5 milhões de toneladas em 2022, versus 46,5 milhões em 2021. Já as importações estão estimadas em 1 milhão de toneladas em 2022, com aumento de 16%, indicou o levantamento.

Segundo Roque, as compras externas também têm chance de crescer mediante quebras mais intensas na safra nacional, mas em proporções limitadas, visto que os fornecedores do grão na América do Sul enfretam os mesmos problemas climáticos que o Sul do Brasil.

"As perdas na América do Sul não são só no Brasil, mas na Argentina, Paraguai e Uruguai, então o excedente exportável da região é menor", disse ele.

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Neste cenário, os estoques finais do maior produtor e exportador global da oleaginosa deverão cair 56%, passando de 5,8 milhões para 2,53 milhões de toneladas neste ano.

SUBPRODUTOS

A Safras projeta uma produção de farelo de soja de 36,55 milhões de toneladas, com elevação de 3% na variação anual. As exportações deverão subir 6% para 18,2 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 18,3 milhões, crescendo 2%.

Já a produção de óleo de soja deverá aumentar 3% para 9,65 milhões de toneladas.

O Brasil deverá exportar 1,7 milhão de toneladas de óleo, com ganho de 3% sobre o ano anterior, e o consumo interno deve cair 2% para 8 milhões de toneladas.

Últimos comentários

O motivo certo nao e esse e sim que a China vai comprar mais dos USA devido os acordos com o Biden
com essa quebra por falta de chuva de 50 milhões de tons. 85 mi é extremamente otimista
Nesse governo Bolsonaro, só vem coisas negativas..
Estimativa é uma coisa , realidade é outra. Cai quem quer neste jogo.
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