A indústria do leite do Rio Grande do Sul organiza uma missão de empresários para ir ao Chile e tentar ganhar mercado. Empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) participará da Espacio Food & Service, feira da indústria alimentícia em Santiago. O projeto tem apoio da Apex Brasil. "É uma alternativa para agregar valor a nossos produtos", disse em nota o vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.
Segundo o secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, também na nota, a expectativa é levar laticínios para abrir tratativas, tanto com o mercado chileno, quanto com outros países da América Latina. "Algumas empresas já vêm negociando com o Chile, Venezuela e Argentina. São mercados próximos e com potencial excelente", disse durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira na Expointer, em Esteio (RS).
Em 2021, o Brasil exportou 2,57 mil toneladas de produtos lácteos para o Chile. Desse total, 887 toneladas foram produzidas no Rio Grande do Sul, ou 34,48% do total. "As exportações nacionais ganharam velocidade no primeiro semestre de 2022: o Brasil exportou 2,35 mil toneladas. Contudo, o crescimento não foi acompanhado pelo Rio Grande do Sul, que seguiu com embarques no mesmo patamar: 422 toneladas de janeiro a junho", destacou a entidade. O produto mais exportado pelos gaúchos ao país chileno é o queijo muçarela.