Investing.com - Os preços do ouro foram negociados em uma alta de um mês nesta quarta-feira, uma vez que os investidores procuravam por refúgio após a Coreia do Norte ter dito que realizou um teste nuclear e as tensões entre Arábia Saudita e Irã continuaram.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro, com vencimento em fevereiro, subiu US$ 4,30, ou 0,4%, e foi negociado a US$ 1.082,70 por onça-troy, às 09h40min. GMT, ou 04h40min. ET. No início do dia, os preços subiram para US$ 1.085,10, o nível mais alto desde 7 de dezembro. Na terça-feira, o ouro subiu US$ 3,20, ou 0,3%.
O sentimento de risco ficou mais fraco após a Coreia do Norte ter confirmado que realizou um teste nuclear e disse que não vai abrir mão da capacidade nuclear a menos que os EUA abandonem sua política externa hostil para com o país.
Os mercados também ficaram agitados em meio a crescentes tensões entre Irã e Arábia Saudita, na sequência da execução de um proeminente clérigo xiita da Arábia Saudita.
O metal amarelo subiu 2% até agora nesta semana, uma vez que os participantes do mercado buscaram refúgio em meio à instabilidade no Oriente Médio e novas preocupações com o crescimento mundial.
Também na Comex, os futuros da prata, com vencimento em março, subiram 0,4 centavos, ou 0,03%, para US$ 13,97 por onça-troy durante as negociações europeias da manhã.
Em outra parte das negociações de metais, os preços do cobre caíram nesta quarta-feira, após dados terem mostrado que a atividade no setor de serviços da China cresceu no ritmo mais lento em 17 meses em dezembro, a mais recente indicação de que a segunda maior economia do mundo pode estar perdendo força.
O índice Caixin dos gerentes de compra do setor de serviços caiu para 50,2 no mês passado, de leitura 51,2 em novembro, decepcionando as expectativas para uma alta de 52,3.
O relatório veio após uma pesquisa similar no início da semana mostrando que a atividade industrial da China contraiu pelo décimo mês consecutivo em dezembro, e somou-se aos temores sobre as perspectivas para a segunda economia do mundo.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 45% do consumo mundial.