JERUSALÉM (Reuters) - A Suprema Corte de Israel rejeitou neste domingo petições que poderiam impedir um acordo histórico mediado pelos Estados Unidos que estabelece uma fronteira marítima entre Israel e Líbano, e que Washington previu que deve ser finalizado na quinta-feira.
Quatro grupos, incluindo um parlamentar da oposição israelense, pediram ao tribunal para forçar o governo - que busca acelerar o acordo até antes das eleições de 1º de novembro - a colocar o tema em votação completa no parlamento.
A decisão do tribunal elimina um dos últimos obstáculos em Israel que podem atrapalhar o acordo.
Embora limitado em escopo, o acordo marítimo marca um compromisso significativo entre vizinhos com histórico de guerra e hostilidade, abrindo caminho para a exploração de energia offshore e aliviando uma fonte de tensões recentes.
"Acho que isso é realmente um grande desenvolvimento, um acordo histórico entre dois países inimigos", disse o mediador dos EUA, Amos Hochstein, ao programa "Face the Nation", da CBS.
(Reportagem de Emily Rose e Joel Schectman)