Os mercados dos EUA e globais estão mostrando sinais de estabilização hoje após uma resposta tumultuada ao relatório de emprego dos EUA da última sexta-feira. Os futuros de Wall Street se estabilizaram, com os investidores olhando para o lançamento do novo iPhone da Apple e o próximo debate dos candidatos presidenciais.
O relatório de emprego de agosto indicou uma modesta queda em relação às expectativas, mas mostrou uma melhora em relação a julho. As revisões dos dados dos meses anteriores apresentaram um cenário de emprego ligeiramente mais fraco. Apesar disso, o relatório não foi fraco o suficiente para sugerir fortemente que o Federal Reserve consideraria um corte significativo de 50 pontos-base na taxa de juros em sua reunião de 18 de setembro.
Os oficiais do Federal Reserve Christopher Waller e John Williams confirmaram as expectativas do mercado de um corte iminente na taxa, com Waller sugerindo que o ciclo de flexibilização deve ser agressivo. No entanto, ambos os oficiais não transmitiram uma necessidade imediata de um corte drástico de meio ponto percentual.
O S&P 500 fechou em queda de 1,7% na sexta-feira, marcando sua pior semana desde março de 2023 com uma queda de 4,5%. Os mercados asiáticos seguiram o exemplo, embora de forma menos dramática, no início desta semana.
Apesar da reavaliação do mercado sobre o potencial corte de juros do Fed, as expectativas para o final do ano permanecem inalteradas, com 112 pontos-base de cortes previstos até dezembro e 235 pontos-base ao longo do próximo ano. Os rendimentos dos títulos do Tesouro de dez anos e de dois anos, que haviam caído para seus níveis mais baixos desde junho do ano passado e março de 2023, respectivamente, viram um leve aumento hoje antes dos leilões do Tesouro desta semana, totalizando $119 bilhões.
Na Europa, o mercado antecipa um segundo corte de juros do Banco Central Europeu nesta quinta-feira, enquanto o euro enfraqueceu na expectativa de previsões potencialmente mais baixas de PIB e inflação.
O próximo relatório do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA na quarta-feira será observado de perto para avaliar a extensão da desinflação. As expectativas de inflação nos EUA têm diminuído, com a taxa de inflação breakeven de 10 anos em seu nível mais baixo desde janeiro de 2021.
O Fed de Nova York divulgará sua pesquisa sobre expectativas de inflação das famílias mais tarde hoje, o que poderá fornecer mais insights sobre as perspectivas de inflação.
Na arena política, a eleição presidencial dos EUA está se intensificando com o primeiro debate televisionado agendado para terça-feira entre a candidata democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump. Pesquisas recentes indicam uma corrida acirrada, com uma pesquisa do New York Times e Siena College mostrando Trump com uma pequena vantagem de 48% a 47%.
Nas notícias corporativas, a Apple se prepara para revelar sua nova série de iPhone com o chip A18 baseado no mais recente design V9 da Arm.
As ações da Boeing aumentaram 3% nas negociações de hoje após a empresa chegar a um acordo provisório com um sindicato, potencialmente evitando uma greve.
Os investidores também estarão atentos à pesquisa de expectativas de inflação do Fed de Nova York, tendências de emprego dos EUA para agosto, dados de crédito ao consumidor de julho e números de inflação do México para agosto.
Relatórios de lucros da Oracle e vendas de títulos do Tesouro dos EUA orientarão ainda mais a direção do mercado.
NASDAQ:AAPL e NYSE:BA estão entre as ações a serem observadas à medida que a semana se desenrola com dados econômicos-chave e eventos políticos prontos para influenciar os mercados.
Insights do InvestingPro
À medida que os investidores antecipam o lançamento do novo iPhone da Apple e o próximo debate presidencial dos EUA, a Apple Inc. (NASDAQ:AAPL) está em destaque com suas ações mostrando resiliência nas negociações pré-mercado. Aqui estão insights-chave do InvestingPro que podem fornecer uma imagem mais clara da saúde financeira e do desempenho de mercado da Apple:
Os dados do InvestingPro mostram que a Apple tem uma robusta capitalização de mercado de $3,32 trilhões, refletindo seu tamanho massivo e influência no mercado. Apesar de um modesto crescimento de receita de 0,43% nos últimos doze meses até o terceiro trimestre de 2024, a empresa ainda ostenta uma significativa margem de lucro bruto de 45,96%, sublinhando sua capacidade de manter a lucratividade.
As dicas do InvestingPro destacam o histórico consistente de pagamentos de dividendos da Apple, tendo aumentado seu dividendo por 12 anos consecutivos. Isso pode ser um sinal tranquilizador para investidores focados em renda, especialmente em um momento de incerteza do mercado. Além disso, a empresa está operando com um nível moderado de dívida, o que pode indicar uma abordagem equilibrada para financiamento e investimento.
Para aqueles que estão de olho em métricas de avaliação, a Apple está sendo negociada a um alto índice P/L de 33,3, o que pode sugerir uma avaliação premium em relação ao crescimento de lucros de curto prazo. A empresa também exibe baixa volatilidade de preço, o que pode atrair investidores que buscam estabilidade em seu portfólio.
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A Reuters contribuiu para este artigo.
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