Na quinta-feira, o BofA Securities ajustou seu preço-alvo para as ações da Boeing (NYSE:BA), aumentando-o de US$ 180 para US$ 200, mantendo uma postura neutra sobre a ação. A revisão reflete uma reclassificação do mercado para um rendimento de fluxo de caixa livre (FCF) de 4,5%, acima dos 5,0% anteriores. O BofA Securities destacou o desempenho recente da Boeing, observando um aumento de 4,2% no valor da ação em junho, superando o ganho de 1,7% do S&P 500 no mesmo período.
Esse movimento de alta mudou a posição da Boeing do quinto pior para o décimo segundo pior desempenho no S&P 500 no acumulado do ano. A empresa reconheceu que a Boeing reduziu um pouco suas expectativas de lucros para 2024 após um anúncio no final de maio que indicou uma mudança da queima de caixa para a geração de baixos bilhões de um dígito em FCF.
A posição vantajosa da Boeing no ambiente robusto de demanda de tráfego aéreo, apoiada pelo poder de mercado do duopólio aeroespacial, também foi mencionada como um fator positivo.
Apesar desses pontos fortes, o BofA Securities observou que a Boeing enfrenta vários desafios que podem afetar sua recuperação operacional. Isso inclui o fechamento pendente do acordo com a Spirit AeroSystems, a busca contínua do CEO, as negociações sindicais e as preocupações com o financiamento. Tais incertezas são fatores na decisão da empresa de reiterar um rating Neutro nas ações da Boeing.
O relatório aprofunda ainda os principais argumentos dos investidores que estão otimistas e pessimistas em relação à Boeing. A visão otimista é apoiada pelo posicionamento estratégico da empresa em um mercado de forte demanda por viagens aéreas, enquanto a perspectiva de baixa é cautelosa sobre os obstáculos imediatos que podem impedir a recuperação e o crescimento da empresa no curto prazo. O aumento do preço-alvo para US$ 200 reflete uma avaliação mais otimista do potencial de fluxo de caixa futuro da Boeing.
Em outras notícias recentes, a Boeing tem estado sob escrutínio em relação aos acidentes do 737 MAX e ao cumprimento pela empresa de um acordo de acusação diferida (DPA) com o Departamento de Justiça dos EUA.
Simultaneamente, a Administração Federal de Aviação (FAA) decidiu estender indefinidamente sua maior supervisão da Boeing e de seu principal fornecedor, a Spirit AeroSystems. Esta decisão foi tomada após uma emergência em voo envolvendo um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines no início deste ano.
A Boeing também relatou uma queda significativa nas entregas de aviões em maio, com apenas 24 jatos comerciais entregues, marcando uma queda de 52% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A empresa garantiu quatro novos pedidos brutos em maio, todos para 787-10 Dreamliners destinados à Eva Air, elevando a contagem bruta de pedidos da empresa para 142 no acumulado do ano.
No mundo financeiro, o UBS ajustou o preço-alvo da Boeing para baixo para US$ 240, mantendo uma classificação de Compra nas ações da gigante aeroespacial. Esta revisão vem à luz da orientação da Boeing para entregas de aeronaves relativamente inalteradas no segundo trimestre em comparação com o primeiro. O UBS prevê que a Boeing entregará 400 aeronaves MAX e 70 unidades do modelo 787 em 2024.
No âmbito das viagens espaciais, a espaçonave Starliner, da Boeing, atracou com sucesso na Estação Espacial Internacional (ISS) com astronautas da NASA a bordo. Esta conquista marca um marco crucial para a Boeing, posicionando a Starliner como uma potencial concorrente da cápsula Crew Dragon da SpaceX. Esses desenvolvimentos recentes ressaltam o progresso da Boeing nos setores de aviação comercial e viagens espaciais.
InvestingPro Insights
À medida que a Boeing (NYSE:BA) navega em sua recuperação operacional e financeira, os dados mais recentes da InvestingPro fornecem uma visão mais profunda do desempenho da gigante aeroespacial e do sentimento do mercado. Com uma capitalização de mercado atual de US$ 112,14 bilhões, o preço das ações da empresa sofreu um impacto significativo nos últimos seis meses, caindo 27,2%. Essa volatilidade é ecoada por uma dica do InvestingPro destacando os movimentos de preços das ações como bastante voláteis. Além disso, a margem de lucro bruto da Boeing está em 11,48% nos últimos doze meses até o 1º trimestre de 2024, alinhando-se com outra dica do InvestingPro que aponta a luta da empresa com margens de lucro bruto fracas.
Os analistas revisaram suas expectativas de lucro para baixo para o próximo período, e não preveem que a Boeing será lucrativa este ano, com uma relação P/L relatada de -51,53 e uma relação P/L ajustada de -89,11 para o mesmo período. Essas métricas ressaltam os desafios que a Boeing está enfrentando, como também observado no relatório do BofA Securities. Além disso, a empresa não paga dividendos, o que pode afetar o sentimento dos investidores, especialmente para aqueles que buscam renda ao lado de ganhos de capital.
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