Na sexta-feira, o Citi ajustou sua perspectiva para a Bloomin' Brands, empresa controladora de restaurantes casuais, reduzindo seu preço-alvo para as ações da empresa de US$ 22,00 para US$ 20,00. A empresa manteve sua classificação neutra para as ações.
O ajuste ocorreu depois que a Bloomin' Brands divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2024 e emitiu novas orientações. O Citi revisou suas estimativas de lucro por ação (EPS) para 2024 e 2025 para US$ 2,10 e US$ 2,29, respectivamente, abaixo dos US$ 2,34 e US$ 2,39 anteriores. Essa revisão é baseada em expectativas mais conservadoras para vendas comparáveis da empresa.
O novo preço-alvo de US$ 20,00 é derivado da aplicação de um múltiplo de 5,5x ao EBITDA estimado dos próximos doze meses (NTM), um valor que permanece consistente com aproximadamente 0,4x o múltiplo de mercado. Essa avaliação também sugere um rendimento de fluxo de caixa livre (FCF) de aproximadamente 15%, de acordo com a análise da empresa.
As estimativas revisadas do Citi refletem uma perspectiva cautelosa para o desempenho futuro da Bloomin' Brands, levando em consideração os dados financeiros mais recentes e as condições do mercado. A classificação neutra da empresa indica uma abordagem de esperar para ver as ações neste momento.
Em outras notícias recentes, a Bloomin 'Brands, empresa controladora da Outback Steakhouse, divulgou resultados mistos em seu recente relatório de ganhos. O lucro por ação (EPS) da empresa no segundo trimestre de US$ 0,51 ficou aquém da previsão de consenso em US$ 0,07, de acordo com a BMO Capital Markets.
Esse déficit foi atribuído a vendas comparáveis e margens de restaurantes mais fracas do que o esperado, o que levou a BMO a reduzir seu preço-alvo para a Bloomin' Brands de US$ 27 para US$ 20.
Apesar dos desafios, a Bloomin' Brands relatou que superou o setor em vendas comparáveis nos EUA. No entanto, a receita geral caiu para US$ 1,1 bilhão, uma queda de 3% em relação ao ano anterior, e as margens operacionais ajustadas caíram para 5,7%.
Em resposta a esses desenvolvimentos, a empresa revisou suas perspectivas para o ano de 2024 para vendas comparáveis e EPS para baixo.
Em uma nota positiva, a Bloomin' Brands está progredindo na potencial reestruturação de suas operações no Brasil, um movimento estratégico que ainda não impactou as projeções financeiras. A empresa também planeja abrir de 40 a 45 novos restaurantes e remodelar de 60 a 65 os existentes em 2024.
Para o terceiro trimestre, a Bloomin' Brands prevê que as vendas comparáveis de restaurantes nos EUA fiquem estáveis ou abaixo de 2%, com lucro diluído ajustado por ação entre US$ 0,17 e US$ 0,25.
InvestingPro Insights
À medida que os investidores digerem a perspectiva revisada do Citi sobre a Bloomin' Brands, é importante observar que a empresa obteve um retorno significativo na última semana, com um retorno total de preço de 10,43%. No entanto, o quadro mais amplo mostra um declínio, com uma queda de 33,05% no ano passado. Essa volatilidade se reflete no preço das ações da empresa, que atualmente está em 57,15% de sua máxima de 52 semanas, cotado a US$ 17,26 no fechamento anterior.
Do ponto de vista da avaliação, a Bloomin' Brands está sendo negociada a um múltiplo de ganhos alto com uma relação P/L de 45,89, mas quando ajustada para os últimos doze meses a partir do 2º trimestre de 2024, a relação P/L parece mais razoável em 8,79. Essa discrepância sugere a importância de olhar para os números ajustados para obter uma imagem mais clara da avaliação da empresa. Além disso, a Bloomin' Brands paga um dividendo significativo aos acionistas, com um rendimento atual de 5,56%, o que pode ser atraente para investidores em busca de renda.
Para aqueles que consideram um investimento na Bloomin' Brands, vale a pena notar que a empresa é lucrativa nos últimos doze meses, e os analistas preveem que permanecerá lucrativa este ano. Para obter mais informações e acessar dicas adicionais do InvestingPro , os investidores podem explorar https://www.investing.com/pro/BLMN, que atualmente lista mais 13 dicas para ajudar a tomar decisões informadas.
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