Na quinta-feira, a Jefferies fez ajustes nas perspectivas financeiras para as ações do Bank of Hawaii, reduzindo o preço-alvo para US$ 53 dos US$ 55 anteriores, mantendo uma classificação de Hold na ação.
A empresa tomou essa medida depois que o Bank of Hawaii anunciou um aumento de capital preferencial de US$ 165 milhões com um cupom de 8%. Esta infusão de capital deverá aumentar os rácios de capital Tier 1 e Total do banco em 120 pontos base, elevando-os para 14% e 15%, respetivamente.
Espera-se que o aumento de capital tenha um impacto significativo no lucro por ação do banco, com uma redução estimada de 9% na taxa de execução do primeiro trimestre de 2024. Apesar do aumento dos rácios de capital do Bank of Hawaii, o aumento preferencial não melhora os rácios de fundos próprios tangíveis (TCE) ou de fundos próprios ordinários tier 1 (CET1) com rácios de detenção até à maturidade (HTM). Esses índices continuam sendo áreas onde o Bank of Hawaii não se compara favoravelmente com seus pares do setor.
A decisão de levantar capital foi uma surpresa para observadores do mercado, e há especulações de que pressões regulatórias podem ter influenciado o movimento do banco. No entanto, a emissão de ações não aborda os índices mais fracos do banco, que têm sido um ponto de preocupação.
O movimento da instituição financeira para fortalecer sua posição de capital por meio do aumento preferencial de capital reflete uma abordagem proativa para manter níveis de capital robustos, mesmo que isso possa vir à custa do desempenho dos lucros de curto prazo.
Em outras notícias recentes, o Bank of Hawaii experimentou uma série de desenvolvimentos financeiros. O desempenho do banco no 1º trimestre de 2024 mostrou estabilidade, com melhora da margem financeira líquida (NIM) e sólida qualidade de crédito, apesar de uma leve queda na receita líquida de juros. O lucro sem juros permaneceu consistente em US$ 42,3 milhões, e o lucro líquido do trimestre foi reportado em US$ 36,4 milhões, com lucro por ação de US$ 0,87.
Analistas da Keefe, Bruyette e Piper Sandler ajustaram suas perspectivas para o banco. Keefe, Bruyette e Woods elevaram o preço-alvo das ações de US$ 55 para US$ 58, mantendo uma classificação Underperform devido a uma falha na orientação de margem. Apesar disso, a perspectiva de despesas do banco mostrou ligeira melhora, potencialmente mitigando os desafios enfrentados pela receita líquida de juros.
Por outro lado, a Piper Sandler reduziu seu preço-alvo de US$ 65 para US$ 60, mantendo a classificação Neutra. Esse ajuste segue uma análise que prevê margens líquidas de juros mais estreitas e um tamanho reduzido dos ativos rentáveis, levando a uma menor receita líquida de juros. O guidance de despesas do banco foi revisado, projetando um aumento de custos de apenas 1% a 2% neste ano.
Esses desenvolvimentos recentes destacam o cenário financeiro em evolução para o Bank of Hawaii, com foco em sua receita líquida de juros, perspectiva de despesas e classificações de analistas.
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