BUENOS AIRES (Reuters) - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse no domingo que o país prolongará o período de quarentena nacional obrigatória até a metade de abril visando frear a disseminação do coronavírus, que já matou mais de 30 mil pessoas em todo o mundo.
A quarentena, que impede que trabalhadores de setores não essenciais saiam de casa, a não ser para comprar mantimentos e remédios, praticamente esvaziou as ruas do país, e sua importante indústria de grãos passa por alguns transtornos.
A medida rígida deveria durar até o final de março, mas agora vigorará ao menos até o encerramento do final de semana da Páscoa, disse Fernández, o que significa que seria suspensa no dia 12 de abril.
"Prorrogaremos a quarentena até o final da Páscoa. O que visamos conseguir? Manter a transmissão do vírus sob controle", disse ele em um pronunciamento televisionado.
Fernández acrescentou que os resultados iniciais do isolamento compulsório em vigor desde 20 de março parecem "bons". O país registrou 820 casos de coronavírus e 20 mortes, mas o aumento de casos deu alguns sinais de desaceleração nos últimos dias.
(Por Nicolás Misculin e Adam Jourdan)