WASHINGTON (Reuters) - Os chanceleres dos Estados Unidos, Brasil e de outros 19 países condenaram nesta segunda-feira as prisões em massa em Cuba e pediram a restauração total do acesso à internet no país, que recentemente foi abalado por distúrbios políticos.
A declaração conjunta foi emitida pelos governos da Áustria, Colômbia, Croácia, Chipre, República Tcheca, Equador, Estônia, Guatemala, Grécia, Honduras, Israel, Letônia, Lituânia, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte, Polônia, República da Coreia e Ucrânia, ao lado de Estados Unidos e Brasil.
"As democracias de todo o mundo estão se unindo para apoiar o povo cubano, pedindo ao governo cubano que respeite as demandas dos cubanos por direitos humanos universais", disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, referindo-se ao grupo que inclui alguns vizinhos latino-americanos de Cuba junto de ex-membros e satélites da União Soviética.
Na semana passada, os EUA impuseram sanções a um ministro da Segurança de Cuba e a uma unidade das forças especiais do Ministério do Interior por supostos abusos dos direitos humanos durante uma repressão a protestos antigovernamentais no início deste mês contra a crise econômica, a forma como o governo lida com a pandemia do coronavírus e as restrições recentes sobre os direitos civis. Centenas de ativistas foram detidos.
(Por Lisa Lambert e Doina Chiacu)