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Defensoria Pública apresenta ação contra CFM e pede indenização a quem tomou cloroquina

Publicado 01.10.2021, 18:47
Atualizado 01.10.2021, 18:50
© Reuters.  Cloroquina em hospital de Porto Alegre
26/5/2020 REUTERS/Diego Vara

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação civil pública contra o Conselho Federal de Medicina (CFM) por permitir que médicos prescrevessem cloroquina e hidroxicloroquina contra a Covid-19, e pediu indenização aos pacientes que, submetidos a esses remédios comprovadamente ineficazes contra a doença, não receberam tratamento adequado, informou o órgão nesta sexta-feira.

A ação, ajuizada na Vara Cível da Subseção Judiciária de São Paulo, faz referência a parecer do CFM aprovado em reunião ocorrida em abril de 2020. O documento abordava a cloroquina e a hidroxicloroquina para o tratamento de pacientes com Covid-19, e afastava, inclusive, artigo do Código de Ética Médica que vedava uso de medicação cujo valor ainda não tivesse sido cientificamente reconhecido.

A posição do CFM permitia a prescrição dos medicamentos a critério do médico e em decisão compartilhada com o paciente -- conforme defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e muitos de seus seguidores.

Bolsonaro, aliás, chegou a se reunir com o presidente do CFM, Mauro Ribeiro, quando o conselho de classe autorizou a prescrição dos remédios contra a Covid-19.

Procurado pela Reuters, o CFM disse em nota que até o momento "não recebeu qualquer comunicação judicial sobre a ação" e que oferecerá todas as informações pertinentes quando for acionado.

Na ação ajuizada nesta sexta-feira, a DPU pede que a eficácia do parecer do CFM sobre a cloroquina seja suspensa em caráter liminar, além de solicitar que seja determinado ao conselho que oriente "ostensivamente a comunidade médica e a população em geral" sobre a ineficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19, ressaltando a possibilidade de infração ética dos profissionais que vierem a prescrever essas medicações.

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Pede, ainda, que o CFM seja condenado a pagar indenização do valor de 60 milhões de reais por danos morais coletivos; 50 mil reais a familiares de pacientes que, por terem recebido esses remédios, não obtiveram tratamento adequado e vieram a falecer; 10 mil reais para os que desenvolveram sequelas em consequência do uso das medicações e ainda o custeio de seu tratamento pelo CFM.

Na ação, a Defensoria lembra das reiteradas orientações de órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) para que esses medicamentos não fossem mais utilizados no tratamento contra a Covid-19, acompanhadas de alertas sobre a possibilidade de aumento do risco de eventos adversos.

A DPU aponta ainda que, mesmo diante de posicionamentos da OMS e da comunidade científica acerca da ineficácia dos medicamentos contra o coronavírus, o CFM ratificou sua posição a favor da prescrição em maior de 2021.

Últimos comentários

Os médicos vão ter que fazer os pacientes assinar uma autorização para os pacientes ao dar uma receita, isso está sendo usado politicamente, ou seja, não é fácil ser da área da saúde.
e quem foi salvo pelo remédio, seus desgraçados, a cpi do circo virou um lixo, agora deputados sabem mais que médicos
muitos foram salvos, este medicamento é usado até para lesão nos joelhos combinado com outros medicamentos, esta CPI dos corruptos que não além de serem incompetente ainda perseguem profissionais da saúde e quem estiver do lado da saúde, eles queriam mais óbitos para fazer palanque eleitoral.
Classe médica humilhada num país em que o presidente dá pitaco em bula de remédio e o CFM ainda se vende em plena pandemia... triste. E ainda tem médico que apoia!! Uma vergonha, espero que a ação prospere
Kkkkkkkk
tem que pagar sim. incompetentes por completo. ajudando no genocídio implantado no Brasil
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