(Reuters) - O pastor de uma igreja enorme de Tampa, na Flórida, foi preso na segunda-feira após ser acusado de conduzir orações, violando ordens de saúde pública que proíbem temporariamente aglomerações para limitar a disseminação do coronavírus, disseram autoridades.
Rodney Howard-Browne, cofundador da igreja River at Tampa Bay, é acusado de ter realizado no domingo dois serviços aos quais centenas de fiéis compareceram, alguns deles levados por um ônibus fornecido por sua igreja, disse o xerife do condado de Hillsborough, Chad Chronister.
"Seu desdém leviano pela vida humana colocou centenas de pessoas de sua congregação em risco e milhares de moradores que podem interagir com elas nesta semana em perigo", disse Chronister em uma coletiva de imprensa.
Howard-Browne, que é sul-africano, foi preso em casa em decorrência de um mandado em que foi acusado dos delitos de assembleia ilegal e violação de regras de emergência de saúde pública, disse o gabinete do xerife.
As regras de emergência de saúde limitam as aglomerações públicas no país a menos de 10 pessoas e obrigam os moradores a ficarem em casa, exceto quando for necessário sair.
O jornal Tampa Bay Times noticiou que o pastor pagou uma fiança de 500 dólares e foi libertado pouco depois de ser autuado pelas acusações, cada uma delas implicando em uma pena máxima de 60 dias de prisão e uma multa de 500 dólares se fosse condenado.
(Por Steve Gorman em Los Angeles)
((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))
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