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Pfizer diz que comprimido antiviral reduz risco de Covid-19 grave em 89%

Publicado 05.11.2021, 09:14
Atualizado 05.11.2021, 20:40
© Reuters. Logo da Pfizer ao lado de comprimidos fabricados pela farmacêutica em foto de ilustração
29/09/2021 REUTERS/Dado Ruvic
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Por Deena Beasley

(Reuters) - O comprimido antiviral experimental da Pfizer (NYSE:PFE) contra a Covid-19 corta em 89% as chances de internações ou mortes em adultos com risco de desenvolver doenças graves, anunciou a empresa nesta sexta-feira, e seu CEO prometeu tornar a promissora nova arma para combater a pandemia disponível mundialmente o mais rápido possível.

Os resultados parecem superar aqueles vistos com o comprimido molnupiravir da farmacêutica MSD, que no mês passado mostrou diminuir pela metade a probabilidade de hospitalização ou morte de pacientes de Covid-19 também com risco alto de desenvolverem uma doença grave.

O comprimido da Pfizer, que terá o nome comercial de Paxlovid, pode receber aprovação regulatória nos EUA até o fim do ano. O teste da Pfizer foi interrompido antes do previsto devido à alta taxa de sucesso. Nenhuma das empresas já disponibilizou os dados completos dos testes.

A Pfizer disse que pretende apresentar resultados provisórios do teste de seu comprimido, que é administrado juntamente com um antiviral mais antigo chamado ritonavir, à Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) como parte da solicitação de uso emergencial que fez em outubro, antes do feriado de Ações de Graça, em 25 de novembro. O tratamento consiste em três comprimidos administrados duas vezes ao dia.

O presidente Joe Biden afirmou que o governo norte-americano garantiu milhões de doses do remédio da Pfizer.

“Se for autorizado pela FDA, em breve podemos ter comprimidos que tratam o vírus em quem for infectado”, disse Biden. “O tratamento seria outra ferramenta para proteger as pessoas dos piores resultados da Covid.”

A Pfizer está conversando com 90 países para fechar contratos de fornecimento do seu comprimido, afirmou o presidente-executivo da empresa, Albert Bourla, em uma entrevista.

“Nosso objetivo é que todos no mundo possam tê-lo o mais rápido possível”, disse.

A análise planejada de 1.219 pacientes do estudo da Pfizer examinou hospitalizações ou mortes de pessoas diagnosticadas com Covid-19 de branda a moderada com ao menos um fator de risco de desenvolvimento de uma doença grave, como obesidade ou idade avançada.

Ela revelou que 0,8% dos que receberam o medicamento da Pfizer três dias depois do surgimento de sintomas foram hospitalizados e que nenhum havia morrido depois de 28 dias de tratamento.

© Reuters. Logo da Pfizer ao lado de comprimidos fabricados pela farmacêutica em foto de ilustração
29/09/2021 REUTERS/Dado Ruvic

Mesmo com o potencial dos remédios da Pfizer e da MSD, impedir as infecções de Covid-19 por meio do uso generalizado de vacinas continua sendo a melhor maneira de controlar a pandemia que matou mais de 5 milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo 750.000 nos Estados Unidos, segundo especialistas em doenças infecciosas.

A empresa disse que espera fabricar 180.000 tratamentos até o fim deste ano e pelo menos 50 milhões até o fim do ano que vem, incluindo 21 milhões na primeira metade de 2022. Bourla afirmou que, com base nos resultados melhores do que esperados dos testes, a Pfizer está considerando até dobrar a meta de fabricação do próximo ano.

(Reportagem de Deena Beasley; reportagem adicional de Ankur Banerjee, Leroy Leo e Manojna Maddipatla em Bengaluru; Julie Steenhuysen, Trevor Hunnicut, Michael Erman e Francesco Guarascio)

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