O Bitcoin (BTC) e a eleição presidencial estadunidense parecem dois assuntos desconexos, mas não são.
Isso acontece porque Donald Trump está empreendendo esforços para conquistar eleitores, visando as eleições de novembro.
No entanto, a sua política monetária pode acabar favorecendo o preço do Bitcoin.
Tuíte de Josh Rager sobre Trump e o BTC Governo dos EUA está injetando trilhões de dólares na economia Na publicação acima, o investidor de criptomoedas Josh Rager comenta:
As eleições presidenciais americanas estão chegando.Eu acredito que Trump vai querer imprimir dinheiro e inflar o preço das ações, para cair nas graças do povo.
Isso deve cair bem para o Bitcoin e as outras criptomoedas, se realmente acontecer
Em outras palavras, Rager está inferindo que Trump está interessado em dar fôlego ao rali das bolsas de valores estadunidenses.
Neste ano, apesar da crise, o valor das ações de várias empresas americanas está batendo recordes.
Contudo, o desempenho notável do mercado de ações americanos causa dúvidas em muitos economistas. Para eles, o distanciamento entre as bolsas de valores e a realidade mostra que o valor das ações está exagerado.
Assim, os recordes batidos pelos índices Nasdaq e S&P 500, em 2020, estão longe de serem comemorados de forma unânime.
Além do mercado de ações, a impressão de dinheiro favorece o Bitcoin e as demais criptomoedas; o dinheiro extra na economia acaba escoando para o mercado de investimentos, o que inclui os criptoativos.
Fed já injetou trilhões de dólares na economia
A política monetária do Banco Central estadunidense (Fed) não está poupando esforços em injetar dinheiro na economia em 2020.
Nesse ano, devido à crise proporcionada pelo novo coronavírus, o Fed já injetou US$ 2,3 trilhões (R$ 12,3 trilhões) no mercado dos EUA.
Para efeito de comparação o PIB brasileiro de 2019 foi de R$ 7,3 trilhões, ou R$ 5 trilhões a menos do que o dinheiro injetado na economia estadunidense.
Além disso, o presidente do Fed anunciou, recentemente, que os EUA vão aliviar os esforços no combate à inflação. Dessa maneira, na visão do Fed, o estímulo à economia é mais importante do que o controle inflacionário, nesse momento de crise.
Finalmente, é necessário esperar pelas próximas ações do Trump e do FED, a fim de conferir se haverá estímulos a mais para o mercado financeiro dos EUA.