O Bitcoin pode ter uma alta em seu valor neste ano igual a ocorrida em 2017. Porém, segundo especialistas, a alta não será motivada pelos adeptos do Bitcoin, mas pelos novos usuários que “entraram” no BTC a partir do ano passado.
Portanto, segundo o analista Akash Girimath, estas são as pessoas que perderam o boom de 2017, mas estão otimistas com o BTC.
A última vez que o criptoativo viu uma alta histórica em seu preço foi em 2017, quando atingiu US$ 19.666. No entanto, desde então, a criptomoeda tem lutado para atingir novos máximos.
Assim, segundo Girimath, as pessoas que perderam essa corrida ou chegaram no final, aguardam um rali há muito tempo.
Para o analista, a principal razão pela qual a nostalgia de 2017 ainda reverbera o ecossistema é devido ao aumento no valor das altcoins.
Não apenas o Bitcoin aumentou 11.600% no terceiro ciclo, mas algumas altcoins superaram esse aumento. Portanto, a euforia do ciclo de 2017 continua mantendo o mercado otimista.
Ciclos
O Bitcoin, como qualquer outro ativo, passa por altas e baixas que, juntas, constituem um ciclo completo. Assim, segundo Girimath, até o momento, o BTC já teria passado por três ciclos.
Sendo que o primeiro durou 400 dias no total, enquanto o segundo 1.150 dias e o terceiro 1.450 dias.
“Obviamente, o tempo necessário para a conclusão de eventuais ciclos tem aumentado; portanto, o futuro rali levará também mais tempo que os anteriores” , disse
Para o analista, com base em observações gerais, o próximo rali atingirá o pico no final de 2022. Portanto, o preço até lá pode continuar negociando lateralmente ou até mesmo cair.
“Uma ressalva a todos os itens acima é a semelhança entre o próximo rali do BTC e os anteriores. O rali de 2017 teve ICOs crescendo, enquanto o próximo rali poderia ser acompanhado/acionado por DeFi e, mais especificamente, tokens de governança”, disse.