Uma pesquisa da Statista mostra que os habitantes dos países em desenvolvimento são os mais acostumados a utilizar as criptomoedas.
Dessa maneira, a Nigéria, o Vietnã e a África do Sul lideram a lista dos países nos quais as criptomoedas são mais comuns.
Países em desenvolvimento lideram o uso das criptomoedas Dan Tapiero é um investidor e influenciador das criptomoedas.
Na segunda-feira (19), Tapiero publicou a seguinte imagem no Twitter:
“Ainda é cedo para o Bitcoin.A criptomoeda está na sua fase de nascimento como uma nova classe de ativo global.”
A pesquisa revela o percentual de residentes em países selecionados que afirma já ter utilizado criptomoedas em algum ponto da vida.
Conforme se denota da imagem, a Nigéria lidera a lista, com 32%. Na sequência, vem o Vietnã, (21%), a África do Sul (17%), a Turquia (16%) e o Peru (16%).
Desse modo, os países desenvolvidos aparecem apenas a partir da sexta posição no ranking da Statista.
Ademais, chama a atenção o fato de que apenas 7% dos residentes estadunidenses afirma ter tido contato com alguma criptomoeda.
Países adotam as criptomoedas por diferentes razões
A Nigéria está passando por um momento político-econômico delicado.
Nesse momento, protestantes estão utilizando a hashtag #endSARS para criticar a SARS, que é uma unidade especial de polícia do país.
De acordo com os críticos, a SARS é responsável pelo cometimento de vários crimes contra a população nigeriana.
Assim, algumas pessoas estão apoiando o uso de Bitcoin para custear as manifestações na Nigéria:
@BenedicDayas
“O governo está tentando nos vigiar através das ligações e pelo SMS.Tenha certeza de ativar o seu VPN, fazer pagamentos em Bitcoin e ligar pelo Whatsapp.
Vamos ensinar a eles o que é ser inteligente. #EndSARS”
O Vietnã, por sua vez, atravessa um bom momento econômico. Em 2019, o PIB do país cresceu 7%, assim como já tinha ocorrido em 2018.
A África do Sul e a Turquia, por sua vez, enfrentam quadros de crise econômica há alguns anos.
Logo, o Bitcoin está sendo utilizado como uma alternativa de reserva de valor à moeda fiduciária desses países.