O preço do Bitcoin está em queda devido à instabilidades do mercado tradicional. No momento, a criptomoeda opera com desvalorização de 3,57%, aos US$ 47.955. Já em reais, a cotação atingiu R$ 272.780.
No entanto, essa forte correção não reverte a tendência de alta mais ampla da criptomoeda. Para o analista Michaël van de Poppe, essa tendência depende de um fator: a média móvel simples (SMA, na sigla em inglês).
Média indica tendência do Bitcoin
SMAs seguem tendências, indicadores de atraso e frequentemente atuam como níveis de suporte e resistência. Por isso, elas são utilizadas para indicar tendências de preço nos ativos
Um SMA é uma média móvel aritmética calculada. Esse cálculo é feito adicionando preços recentes e dividindo a contagem pelo número de períodos.
Para van de Poppe, o nível que deve ser observado é a SMA de 21 semanas. Esta é a tendência que está sendo defendida pelo mercado.
“A SMA (média móvel simples) de 21 semanas é o nível a ser defendido pelos compradores. A tendência permanece alta enquanto o suporte do SMA estiver intacto”, disse o analista.
O SMA de 21 semanas já possui um certo histórico. Nos movimentos de alta anteriores, ele atuou como um piso de preço para o Bitcoin.
Conforme mostra o gráfico, a SMA definiu pisos nos movimentos anteriores. Por causa dela, o Bitcoin sempre tende a criar fundos maiores após cada correção.
Perspectivas de preço
Se a história servir de guia, recuos mais profundos podem perder força em torno do SMA de 21 semanas deste ano. Com isso, o Bitcoin pode buscar preços maiores ao longo de 2021.
Pela análise de van de Poppe, a linha técnica está atualmente localizada em US$ 32.240. Ou seja, bastante abaixo do preço atual do Bitcoin. Seria preciso uma forte correção para que ela fosse rompida e, assim, encerrasse a tendência.