Dave the Wave, um dos poucos analistas a prever o início de um mercado de baixa em 2019, quando o Bitcoin recuou para a faixa de US$6 mil, destacou que a principal criptomoeda do mercado está sujeita a uma nova correção. Isso porque, depois de despencar mais de 10% em 8 de março, o Bitcoin caiu novamente para menos de US$8 mil depois de não conseguir romper a resistência, estabelecida por traders em US$9.150.
Segundo @davethewave, o Bitcoin permanece em um triângulo descendente, assim como ocorreu em 2018, ano em que o mercado sofreu com o bear market e viu o preço do BTC ficar abaixo de US$4 mil. Para o especialista, ainda haverá uma recuperação de curto prazo antes de outra venda massiva que levará o Bitcoin novamente para abaixo dos mínimos atuais (no momento da redação do artigo o Bitcoin está cotado a US$7.956).
Apesar do preço atual e da queda de 10%, para o especialista o Bitcoin ainda chegará perto de US$9.500 este mês antes do início da correção. Dave faz essa previsão com base em uma convergência e divergência da média móvel logarítmica reversa (LMACD). Este indicador foi desenvolvido para revelar mudanças na tendência, força e dinâmica de um ativo.
No entanto, segundo publicações de vários analistas e empresas especializadas em blockchain, a recente queda no preço do BTC não está relacionada com um ‘movimento natural’ do mercado mas com a pirâmide financeira, PlusToken, que teria feito uma nova venda massiva de seus ativos roubados (estima-se que a o golpe tenha angariado mais de 200 mil Bitcoins).
Ergo, a conta do Twitter que acompanha de perto as atividades da PlusToken, destacou que os operadores da pirâmide fizeram uma venda recente de 13 mil Bitcoins. Assim como das outras vezes, segundo a Ergo, o golpe teria usado o serviço de misturadores de Bitcoin para ocultar o rastro de suas transações. Contudo, a empresa conseguiu mapear as vendas e identificou que elas partiram de dois endereços atrelados ao golpe.
“Estou analisando e teorizando sobre isso há meses e não vejo um cenário em que as moedas não estejam sendo vendidas, pelo menos até certo ponto”, resumiu Ergo.