O Banco Central do Brasil (Bacen) anunciou que a partir desta segunda-feira (29) é possível se inscrever para participar do Laboratório de Inovações Financeiras Tecnológicas (LIFT Lab) edição 2021.
De acordo com a autoridade monetária, a quarta edição do programa aceita inscrição de projetos baseados em blockchain.
Além disso, as propostas deverão estar alinhadas aos temas inclusão, competitividade, transparência, educação e sustentabilidade.
O LIFT é coordenado pelo Bacen em parceria com a Federação Nacional das Associações dos Servidores do Banco Central.
Segundo o Bacen, esse ambiente aberto possibilita a participação direta na promoção de inovações para o Sistema Financeiro Nacional (SFN).
As propostas são submetidas a um comitê que avalia o impacto inovador e o potencial de benefício ao cidadão dos projetos.
Blockchain no LIFT Conforme explicou o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, o LIFT Lab foi visa incentivar o desenvolvimento de projetos que propõem inovações tecnológicas no SFN.
Dessa forma, o LIFT reflete o avanço na transformação digital do setor financeiro nos últimos anos.
“Nesse contexto, ao longo das três edições ocorridas, o LIFT ajudou a acelerar mais de 50 projetos inovadores. E muitos já se tornaram produtos no SFN”, destacou.
Campos Neto também afirmou que, enquanto o Sandbox Regulatório tem como enfoque a validação de projetos inovadores mais maduros, o LIFT Lab tem como propósito a aceleração e a maturação de propostas inovadoras.
Segundo ele, o programa consiste em um processo de inovação aberto e interativo com profissionais do Banco Central.
Consórcio de blockchain R3 participou do LIFT Lab No ano passado, o consórcio de blockchain R3, que administra a plataforma Corda, foi um dos participantes do LIFT.
Na ocasião, eles desenvolveram uma solução chamada Sistema de Identidade Digital Descentralizada (FinID). Com isso, os usuários podem apresentar sua identidade digital descentralizada a instituições financeiras que tenham ofertas do seu interesse.
O produto foi desenvolvido em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD).