A gestora Vitreo anunciou mais um fundo voltado para criptomoedas e finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês). Segundo comunicado enviado pela gestora ao CriptoFácil, o novo fundo chama-se Vitreo Bitcoin DeFi FIA.
Este é o segundo fundo do tipo lançado pela gestora em abril. O primeiro foi o Vitreo Cripto DeFi FICFIM IE, primeiro do Brasil a investir em DeFi. E as diferenças entre os dois fundos são notáveis.
Fundo é voltado para investidores em geral
A primeira é o público-alvo de cada fundo. O Vitreo Cripto DeFi é exclusivo para investidores qualificados, que possuem mais de R$ 1 milhão em patrimônio.
Já o Vitreo Bitcoin DeFi é disponível para qualquer investidor. Não há restrição de entrada de capital no fundo.
Outra diferença é o valor de entrada. O novo fundo possui investimento mínimo de R$ 1 mil, o que o torna bem mais acessível. Sua taxa de administração também é mais baixa: apenas 0,05% ao ano. Ele também não possui taxa de performance.
O Vitreo Bitcoin DeFi FIA é um fundo puramente de criptoativos. Ele investe 20% de seu portfólio em DeFi. Já os 80% restantes serão aplicados nos ETFs de criptoativos que estarão disponíveis na B3 (SA:B3SA3).
Atualmente, existem dois ETFs de criptomoedas em processo de captação no Brasil. O QBTC 11, da QR Management, investe 100% em Bitcoin.
Já o HASH11, da Hashdex, é um fundo que aplica no índice de criptomoedas mantido pela gestora em parceria com a bolsa norte-americana Nasdaq.
Exposição a setor em alto crescimento
O setor de DeFi experimentou um forte crescimento desde 2020. Com diversos protocolos e inovações, muitas pessoas ficaram ricas investindo nestes projetos.
Contudo, ele ainda é um mercado desconhecido para a grande maioria dos brasileiros. E a Vitreo destaca que o novo fundo veio para facilitar o acesso do brasileiro às DeFi.
“A união de várias teses de investimento em um mesmo fundo possibilita que o cotista diversifique a sua carteira com um ativo de risco com alto potencial lucrativo. É uma chance para o investidor acessar um setor em desenvolvimento e com perspectivas de crescimento nos próximos anos”, explica George Wachsmann, sócio e chefe de gestão da Vitreo.