A exchange Binance anunciou mais uma novidade para os usuários brasileiros. Nesta terça-feira (13) foram ativados os pares de negociação em reais (BRL).
Segundo a exchange, dois pares foram ativados: BTC/BRL e USDT/BRL. As negociações de ambos tiveram início às 10hs, horário UTC (7hs no horário de Brasília).
Situação inusitada marcou início das negociações
Com o book de ofertas ainda sem grande volume, os traders começaram as operações. No entanto, uma situação inusitada aconteceu na exchange cerca de uma hora após as negociações com reais começarem.
O preço do Bitcoin, hoje cotado em R$ 63 mil, chegou a cair para R$ 46 mil. Uma queda forte, porém aparentemente sem nenhum fundamento que a justificasse.
Contudo, pode ter havido uma venda grande e poucos compradores. Isso fez com que, por um breve momento, uma janela de compra com grande desconto tenha sido aberta.
Infelizmente, a janela de oportunidade já pode ter se fechado. No momento da escrita desta matéria, o preço já havia voltado a subir e estava negociado acima de R$ 62 mil.
Binance intensifica atuação no Brasil
A medida foi mais uma da lista de atuações recentes da Binance no Brasil. Em abril, a exchange permitiu que brasileiros adquirissem criptomoedas com cartão de crédito.
No final de junho, a Binance abriu um chamado para comerciantes de criptomoedas ponto a ponto (P2P) no Brasil.
O objetivo da iniciativa é ampliar a presença de brasileiros no Programa Global P2P Merchants, organizado pela exchange.
Mais recentemente, a empresa realizou uma série de eventos online para brasileiros. O último deles abordou o tema de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês).
Entre os palestrantes estiveram nomes como Rafaella Baraldo, Guilherme Guimarães e Caio Vicentino.
Além disso, a exchange fez a abertura de um escritório no Brasil e o registro de sua marca.
No entanto, a atuação da Binance não é ilimitada. A exchange foi proibida de fornecer alguns de seus principais produtos, como os contratos futuros.
A proibição veio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que fez a proibição em julho. A autarquia entendeu que a empresa “efetua a captação de clientes residentes no Brasil com oferta pública de serviços de intermediação de derivativos”.