A Binance, uma das maiores exchanges do mercado em volume de negociações, declarou que não pretende comprar a corretora brasileira BitcoinToYou.
Além disso, a empresa destacou que também não tem a intenção de trabalhar com a exchange.
Negociações esfriaram em junho
No dia 11 de julho, o CriptoFácil informou que a exchange estava negociando a compra da BitcoinToYou.
Segundo uma fonte com conhecimento de caso, as negociações para aquisição da plataforma teriam começado no dia 21 de março, pelo Telegram.
Assim, mais de 10 reuniões já teriam sido realizadas entre as companhias para tratar do assunto.
Além disso, segundo a fonte, o dono da BitcoinToYou, André Horta estaria negociando diretamente com Rene Cao, da Binance.
No entanto, as negociações teriam esfriado no final de junho. Isso porque, ao que parece, a Binance estaria optando por uma outra estratégia para se consolidar no mercado brasileiro.
Binance nega transação
Agora, conforme noticiou o portal Valor Investe, nesta terça-feira, dia 28 de julho, a Binance negou a intenção de comprar a corretora.
“Não temos a intenção de adquirir ou trabalhar com a BitcoinToYou”, respondeu a empresa à consulta do Valor Investe.
De olho no mercado brasileiro
Desde que chegou ao Brasil em 2019, a Binance adota estratégias para ganhar espaço no mercado brasileiro.
Assim, a exchange possibilitou a negociação do par Real/Bitcoin. Além disso, criou uma plataforma P2P no Brasil com taxa zero nas operações.
Mais recentemente fez uma doação de 15 mil máscaras cirúrgicas à Santa Casa de São Paulo para ajudar no combate o coronavírus no país.
Por outro lado, realizar regularmente webinars em português sobre criptomoedas e sobre o mercado de maneira geral.
Mas a Binance também precisou enfrentar alguns processos judiciais desde que se estabeleceu no país.
Em março, o CriptoFácil noticiou sobre o brasileiro que registrou a marca Binance no Brasil. A exchange precisou processar o homem para obter o direito de registro.
Após ter vencido o processo, a Binance foi proibida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de ofertar contratos futuros de criptomoedas no Brasil.