O preço do Bitcoin bateu um novo recorde no Brasil nesta quarta (18), passando dos R$ 97 mil.
Nesse sentido, a alta da principal criptomoeda do mercado em novembro vem impressionando analistas e entusiastas em todo o mundo.
Especialistas apontam que, no Brasil, o preço do BTC tem sido impulsionado por dois fatores. O primeiro é a alta do criptoativo em dólar, enquanto o segundo se dá pela desvalorização do dólar frente o real.
Portanto, a alta histórica no Brasil não foi seguida por uma alta histórica do BTC frente ao dólar como em 2017. Na ocasião, a criptomoeda chegou a US$ 20 mil.
Bitcoin a R$ 110 mil?
Contudo, parece não haver limites para a recente alta do BTC que diariamente imprime novas valorizações.
Caso o BTC rompa a alta histórica frente ao dólar, passando dos US$ 20 mil, o criptoativo pode ultrapassar os R$ 110 mil.
De qualquer maneira, a valorização do Bitcoin em 2020 já superou os 100%. Em janeiro deste ano, a unidade de BTC estava cotada a R$ 29.199.
No momento da escrita desta matéria, o BTC está cotado a R$ 97.700 — em reais, trata-se de uma valorização de 224%.
Dessa forma, quem comprou 1 BTC em janeiro poderá lucrar R$ 100 mil em um ano, caso a alta histórica se confirme.
ABCripto faz previsão
Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Criptoeconomia, Safiri Felix, o valor recorde do Bitcoin no país não surpreende.
Segundo ele:
“O mercado segue rumo às máximas históricas, em continuidade ao viés de alta aberto desde as mínimas do ano, que ocorreram em março”.
O Bitcoin também está perto de chegar à maior capitalização de mercado já registrada no mundo: US$ 335 bilhões.
“O próximo marco importante para o Bitcoin é a marca de US$ 1 trilhão de valor de mercado. E, dependendo do fluxo comprador, isso pode ocorrer em 2021”, estima Felix.