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Bitcoin pode se beneficiar com recorde de depósitos em poupança

Publicado 22.06.2020, 16:20
Bitcoin pode se beneficiar com recorde de depósitos em poupança
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A pandemia de Covid-19 desencadeou uma das crises financeiras mais intensas da história. Em poucos meses, bolsas de valores despencaram no mundo inteiro. Empresas foram fechadas, empregos ameaçados, levaram o governo a implementar medidas de auxílio para a população.

Nos Estados Unidos, tais medidas, implementadas inicialmente para estimular o consumo, tiveram um efeito oposto. Ao invés de consumir, as pessoas passaram a poupar dinheiro, e cada vez com mais intensidade.

Apenas em abril, foram registrados US$ 865 bilhões (R$ 4,5 trilhões) em depósitos, informou a CNBC. Desde janeiro foram US$ 2 trilhões (R$ 11 trilhões) a mais em depósitos, um recorde. O dinheiro nas contas bancárias agora está em US$ 15,4 trilhões, mostram os números de junho.

Auxílio do governo contribuiu com alta poupança

Desde o início da pandemia, quantidades recordes de dinheiro foram injetadas nas contas bancárias dos EUA para ajudar no caos do COVID-19. Foi dado um cheque único de US$ 1.200,00 (R$ 6.000,00) para todos os cidadãos em forma de auxílio.

Além do programa, o Federal Reserve (Fed) um programa ilimitado de compra de títulos pelo Federal Reserve, para dar mais liquidez à economia. Contudo, o receio pelo agravamento da crise fez as pessoas pouparem dinheiro por causa dos tempos incertos.

Esse dinheiro está guardado em contas bancárias. Os maiores bancos dos EUA (JPMorgan Chase, Bank of America e Citigroup) experimentaram crescimento astronômico em seus depósitos. Só para ilustrar, hoje existe um excedente de caixa que os bancos não sabem o que fazer com esse dinheiro.

Contraste com o Brasil

Se os norte-americanos aumentaram sua poupança durante a crise, os brasileiros provaram que não são bons poupadores. Após mais de três meses de isolamento, já se fala em prorrogar o auxílio emergencial de R$ 600,00 dado pelo governo.

Uma pesquisa do jornal Folha de São Paulo confirma isso. De acordo com os dados, o brasileiro pode ser caracterizado como “imediatista exacerbado”. Embora 51% da população que ganha acima de 10 salários mínimos consiga poupar, 58% desse total poupa apenas 1 a 10% de seus ganhos, um percentual muito baixo.

E aqui estamos falando de brasileiros com renda mais alta. Quando passamos para pessoas de baixa renda, o cenário diminui. A grande quantidade de pedidos do auxílio emergencial mostra isso. São mais de 50 milhões de pedidos, com outros 10 milhões ainda em análise. Nada menos que 40% dos brasileiros.

E ao não pouparem, os brasileiros não conseguem investir e construir patrimônio. Desse modo, a poupança não serve para aproveitar o potencial de riqueza de várias aplicações, como o Bitcoin.

Aumento da poupança beneficia o Bitcoin?

O aumento da quantidade de dinheiro nos bancos pode beneficiar o Bitcoin. Por mais paradoxal que isso pareça, trata-se de uma hipótese que faz sentido. Os juros mais baixos e o aumento das dívidas dos governos pode levar as pessoas a investir em ativos alternativos.

Grandes investidores sustentam essa tese de crescimento na crise. É o caso de Mike Novogratz, para quem o Bitcoin oferece opções não correlacionadas e mais seguras do que os mercados tradicionais.

Voltando ao exemplo da poupança, nem todos deixaram seu dinheiro nos bancos. Muitas pessoas aproveitaram para comprar Bitcoin. A exchange norte-americana Coinbase registrou picos de compra exatamente na época em que o auxílio estava sendo distribuído.

Os defensores da “teoria do porto seguro” acreditam que o Bitcoin não está correlacionado com os mercados globais, incluindo o dólar. Por isso, ele é uma aposta segura em tempos de mercados difíceis. O Bitcoin sofreu com a queda em março, assim como os mercados globais. Porém, ele se recuperou desde então, se valorizando mais rapidamente do que o mercado de ações.

Por CriptoFácil

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