Um dos maiores canais de YouTube do Brasil lançou seu primeiro NFT. Trata-se do Coisa de Nerd, que conta com mais de 10 milhões de inscritos.
A novidade foi anunciada por Leon Oliveira Martins, cofundador do canal. O NFT em questão foi lançado para comemorar o aniversário do Coisa de Nerd.
Para isso, o primeiro vídeo lançado no canal foi o escolhido. Ele foi lançado em 2009, mesmo ano da fundação do Coisa de Nerd.
“Em comemoração aos 11 anos do Coisa de Nerd, eu lancei o leilão do NFT do primeiro vídeo do canal (de 27/03/2010). Se quiser participar, o link está na bio do perfil”, anunciou Martins em seu Instagram.
Leilão acaba em menos de 30 dias
O token foi lançado na plataforma OpenSea, uma das principais ferramentas para este tipo de leilão. Para participar, o lance mínimo foi estabelecido em US$ 1.714, cerca de R$ 9,8 mil na cotação atual.
Cada usuário pode dar o seu lance e também acompanhar uma prévia do conteúdo do vídeo. O leilão vai durar até o dia 25 de abril, quando a maior oferta será a vencedora.
Até o momento da produção deste texto, o NFT conta com cerca de 10 mil visualizações. No entanto, nenhum lance foi ofertado pela obra.
Sobre o canal
O Coisa de Nerd teve início como um canal focado em games, tecnologias e outras temáticas do mundo nerd. Ele foi lançado em 5 de novembro 2009 em uma parceria com Martins e Nilce Moretto.
Posteriormente, o Coisa de Nerd evoluiu e transformou-se em uma produtora de conteúdo. Além do canal que lhe dá o nome, ela é responsável pelos canais digitais dos seguintes vídeos:
- Cadê a Chave? (4,11 milhões de inscritos);
- República Coisa de Nerd (1,79 milhão);
- Financeiro (214 mil);
- Quero Ouvir Podcast (44,3 mil).
Juntos, os canais formam um conglomerado que possui quase 17 milhões de inscritos. Isso pode trazer uma grande mudança no patamar dos NFTs no Brasil. É no que aposta o artista Fernando Quevedo, que falou com exclusividade ao CriptoFácil.
“Embora o mercado do NFT seja muito novo, assim como o Bitcoin mudou a forma como o mundo vê dinheiro e transferência de valores, acredito que haverá uma reformulação do mercado da arte”, disse ele.