Marcos Castro é um comediante e integrante do canal Castro Brothers. Ele foi o convidado da 315ª edição do Flow Podcast, onde falou sobre Bitcoin.
Castro conta que comprou Bitcoins pela primeira vez em 2017. Desde então, ele aumentou seu capital em 700% — ou seja, em menos de 4 anos.
O comediante ainda fala sobre robôs de trade, sobriedade nos investimentos com criptomoedas e como investir somente o que é aceitável perder.
Marcos Castro ganhou com Bitcoin
Castro, ao abordar o assunto, começa afirmando que não está recomendando investimento em BTC.
Segundo ele, conhecendo a volatilidade do mercado, é possível que seus seguidores comprem sem conhecimento e o culpem depois caso o preço caia.
O comediante, que também tem formação como matemático, contra que comprou BTC pela primeira vez em 2017.
O resultado: Castro conta que multiplicou seu investimento, em reais, em sete vezes. Porém, ele acrescenta que fez diferente de muitos investidores:
“Quando eu coloquei, eu falei: ‘se eu perder, tô tranquilo’. Inclusive, se eu perder esse dinheiro hoje, eu posso perder.”
Em outras palavras, o comediante investiu o que investidores mais experientes chamam de “dinheiro da cachaça”. É o nome dado ao dinheiro que, mesmo que perdido, não comprometerá o sustento do investidor.
Castro conta que, como youtubers não têm garantia de previdência, ele precisava pensar onde investir para garantir um plano B.
“Com o Bitcoin, quero deixar bem claro, isso é uma fé. Eu acredito, olhando até hoje, que o Bitcoin vai crescer mais ainda. Queria eu ser o Elon Musk, que fala que o Bitcoin vai subir, e ele sobe.”
O comediante então entra, de forma muito sóbria, em um assunto relacionado: robôs de trade.
50% em 90 dias
O integrante do Castro Brothers conta que um amigo desenvolveu um robô de trade e que tem deixado parte de seus Bitcoins operando com tal robô.
Marcos Castro reconhece que, em muitos casos, os robôs acabam liquidando o dinheiro do investidor. Entretanto, no seu caso, ele conta:
“Eu não sei o que o cara faz, eu sei o que eu tô vendo. Eu coloquei parte ali e em 90 dias deu 50%.”
Ele ressalta que os 50% foram sobre a quantidade de BTC. Ou seja, caso Castro tivesse deixado 1 BTC, agora teria 1,5 BTC. O importante é outra afirmação feita pelo comediante.
Ao que parece, ele não está deslumbrado com os lucros rápidos. Castro reconhece, mais uma vez, a volatilidade do mercado de criptomoedas e a inexistência de ganhos fixos.
“O que eu tô vendo são esses 90 dias, mas eu não sei dos próximos 90 dias. A gente não sabe do mercado daqui pra frente, pode despencar o Bitcoin.”
Por fim, ele ainda deixa o alerta sobre supostos robôs de trade que são esquemas de pirâmide financeira. No caso do robô desenvolvido pelo amigo do comediante, o investidor mantém a custódia.
Contudo, em muitos casos — como Midas Trend e empresas semelhantes — o dinheiro fica com o dono do robô. O desfecho, sem exceção, foi a perda do capital investido.