O Bitcoin sempre foi duramente criticado devido a alta quantidade de eletricidade que consome em sua mineração.
O halving, que aconteceu em maio deste ano, reduziu o fornecimento de Bitcoin por bloco de 12,5 BTC para 6,25 BTC. Ele também removeu muitos mineradores de baixo nível que usavam máquinas antigas de mineração.
Com a diminuição da recompensa de Bitcoin por bloco, tornou-se impossível para pequenos mineradores obter lucro.
Como resultado, o consumo de eletricidade da rede Bitcoin caiu em 25%, de acordo com dados da Digiconomist. No entanto, apesar da queda significativa, a quantidade de eletricidade consumida pela rede ainda é equivalente à consumida em todo o estado de Israel.
Ademais, a pegada de carbono deixada pela rede Bitcoin em um ano fica em torno de 27,51 Mt – equivalente ao consumo da Síria no mesmo período.
Além disso, os dados também revelaram vários outros aspectos interessantes do consumo de energia na rede Bitcoin. Por exemplo, a quantidade de energia necessária para verificar uma única transação de Bitcoin pode alimentar uma família americana média por quase 18 dias.
A quantidade de lixo eletrônico produzido no ecossistema Bitcoin é igual à quantidade gerada pelo Luxemburgo.
Sustentabilidade
O ciclo contínuo de mineração de blocos incentiva pessoas de todo o mundo a minerar Bitcoin.
Considerando que a mineração pode ser altamente lucrativa, as pessoas estão muito dispostas a operar máquinas que consomem muita energia para obter uma parte dela.
Ao longo dos anos, isso fez com que o consumo total de energia da rede Bitcoin crescesse para proporções épicas, à medida que o preço da moeda alcançou novas máximas.
Toda a rede Bitcoin agora consome mais energia do que vários países, com base em um relatório publicado pela Agência Internacional de Energia.
Além disso, também é possível comparar o consumo de energia do Bitcoin em cada país do mundo.