O HASH11, ETF de criptomoedas da gestora Hashdex, fez sua estreia na B3 (SA:B3SA3) nesta segunda-feira (26). Logo no primeiro dia, os números foram bastante positivos.
As cotas iniciaram o dia negociadas a R$ 47,20. Durante o pregão, o fundo chegou a atingir os R$ 57 por cota na sua máxima.
Ao fim do dia, o ETF fechou as negociações cotado a R$ 53,10. A valorização foi de expressivos 12,26% em relação ao preço de abertura.
Segundo a gestora, o volume total de negociações atingiu os R$ 156 milhões. Com isso, o HASH11 fechou o dia como o terceiro maior da Bolsa em valores negociados.
Já em número de negociações, ele foi o segundo maior ETF. O fundo teve destaque até na mídia internacional, com o analista da Bloomberg Eric Balchunas destacando o forte volume.
Novo ciclo de mercado
A entrada do HASH11 na bolsa foi um marco para o mercado de criptomoedas brasileiro. É o que afirma Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.
“O lançamento é uma evolução da indústria, que marca um novo ciclo do mercado de investimentos. A chegada do HASH11 à B3 traz mais conforto e segurança para o investidor, dando acesso a uma cesta de ativos com rebalanceamento periódico e que segue os parâmetros internacionais de segurança neste setor”, explica.
De fato, ele representa uma exposição mais facilitada e de baixo custo. E também diversificação, pois o fundo não investe apenas em Bitcoin. Outras cinco criptomoedas estão presentes no ETF:
As seis fazem parte do Nasdaq Crypto index (NCI), que é o índice de referência do ETF. As porcentagens de cada criptomoeda são recalibradas a cada trimestre.
O HASH já nasceu grande, pois captou cerca de R$ 615 milhões durante o período de reserva. A oferta foi liderada pelos bancos Genial com BTG (SA:BPAC11), Itaú (SA:ITUB4) e Banco do Brasil (SA:BBAS3).