O Fitbank é uma fintech brasileira que possibilita que qualquer empresa ofereça serviços bancários.
Dessa maneira, através da sua plataforma, os empresários podem gerar boletos e fazer empréstimos sem a intervenção de um banco.
Por conta disso, o Fitbank chamou a atenção do JPMorgan, que é a segunda maior instituição financeira do mundo.
Essa foi a primeira vez que o JPMorgan investiu em uma fintech de origem latino-americana.
Fitbank permite que empresas operem como bancos
O serviço oferecido pelo Fitbank é chamado de “banking as service” (banco como um serviço).
Dessa forma, através da plataforma da fintech, as empresas podem oferecer uma série de serviços, tais como:
- Oferecer empréstimos e vaquinhas virtuais (“crowdfunding”, no termo em inglês);
- Gerar boletos para a cobrança de produtos e serviços;
- Plataforma de tesouraria online;
- Soluções de gerenciamento de marketplaces e lojas virtuais, entre outros serviços.
Em resumo, o Fitbank permite que as empresas ofereçam serviços bancários por conta própria.
Isso permite que negócios que não são diretamente ligados ao mundo financeiro – como condomínios e lojas – possam oferecer serviços bancários com menos burocracia do que o usual.
Empresa atraiu investimento
O grupo JPMorgan Chase é tido como a segunda maior instituição financeira do mundo.
Dessa maneira, o JPMorgan possui um valor de mercado de R$ 1,60 trilhão. Esse valor é superior à soma de todos os Bitcoins existentes, que juntos valem R$ 1,46 trilhão.
Em comunicado oficial, o Fitbank publicou a posição da diretoria do JPMorgan sobre o tema:
“Este é nosso primeiro investimento estratégico na América Latina na indústria de pagamentos. Estamos ativamente aconselhando o mercado sobre as melhores soluções digitais para solucionar demandas de pagamentos e estamos ansiosos em continuar a apoiar nossos clientes na região”, disse Renata Vilanova Lobo, diretora de pagamentos do JPMorgan.
No entanto, o valor do aporte feito pelo banco estadunidense à fintech brasileira não foi divulgado pelas partes.