Um novo golpe está circulando na internet, mais precisamente no Whatsapp. Agora, os criminosos estão prometendo um frigobar de Coca-Cola.
Entretanto, quando as vítimas “cumprem as missões” para ganhar o frigobar, os invasores bloqueiam o celular e pedem um resgate em Bitcoin.
Como o golpe é aplicado
De acordo com o portal de notícias JC NE, com informações da Polícia Federal, o link que está sendo divulgado amplamente tem domínio registrado na Rússia.
Primeiramente, a vítima recebe pelo Whatsapp uma mensagem que diz que para ganhar um frigobar de Coca-Cola basta responder três perguntas. Assim, quando a vítima responde às perguntas, uma nova mensagem aparece, com um novo “desafio”.
Desta vez, a vítima tem que compartilhar o link malicioso com seus contatos. A promessa é que, após os compartilhamentos, o usuário recebe o frigobar em quatro dias.
No entanto, na realidade, o que ocorre é que automaticamente o dispositivo da vítima é infectado por um vírus.
Com isso, os cibercriminosos conseguem capturar informações pessoais como fotos, vídeos, mensagens e senhas.
Além disso, o dispositivo atacado pode se bloqueado e, para liberar, os golpistas pedem um “resgate” em Bitcoin.
Como se proteger
Para não cair em golpes como esses, é importante seguir alguns passos, como desconfiar sempre antes de clicar em links compartilhados no Whatsapp. Outra ação importante é não compartilhar links duvidosos sem saber sobre sua autenticidade.
Os usuários também não devem preencher cadastros ou formulários fornecendo dados pessoais, nem baixar aplicativos ou programas piratas.
Manter os aplicativos sempre atualizados e usar um bom antivírus também ajudam na proteção contra golpes.
Vítimas de golpes
Caso o usuário já tenha caído no golpe, a PF alerta que é necessário procurar um profissional de informática de confiança. Assim, ele irá analisar a situação e adotar medidas de segurança.
Além disso, é preciso registrar um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil:
“Quem tiver sido lesado financeiramente deve procurar imediatamente uma delegacia mais próxima de sua residência para prestar um boletim de ocorrência policial, a fim de que tais criminosos possam ser identificados e presos”, informou a PF.