Embora o Bitcoin e as criptomoedas sejam permitidas na China, a sua comercialização e utilização como forma de pagamento é proibida. Contudo, isso pode estar prestes a mudar e o responsável por esta mudança é a província de Hainan, no sul da China.
A província lançou uma série de políticas para acelerar o crescimento da indústria de blockchain. Em uma das políticas, a província incentiva a operação de plataformas de negociação de “ativos digitais”.
Exchanges de Bitcoin
O documento destaca que a iniciativa de Hainan tem como objetivo construir uma estrutura conjunta para permitir o desenvolvimento destas plataformas na região.
“Hainan apoiará as principais empresas a explorar a construção de plataformas de negociação de ativos digitais, explorar padrões e modelos técnicos em digitalização de ativos, confirmação e proteção de direitos digitais, o fluxo global de ativos digitais e a negociação de ativos digitais, além de promover o primeiro teste de formatos relacionados a ativos digitais”, diz o documento.
Atualmente duas grandes exchanges já têm escritórios da região, a Huobi e a OKEX.
Embora vise apoiar empresas de Bitcoin, o grande foco da província está na tecnologia blockchain.
Blockchain
No caso de Blockchain, Hainan pretende apoiar plataformas de serviço público baseadas em blockchain. Além disso, planeja cooperar com instituições e empresas de pesquisa científica para construir um laboratório global de blockchain.
O documento também prevê a criação de um fundo de R$ 1 bilhão visando agregar valor a empresas do setor.
“Para impulsionar o avanço da aplicação de blockchain, pretendemos promover ativamente a aplicação da tecnologia em educação, emprego, pensão, alívio da pobreza, assistência médica, anti-falsificação de mercadorias, segurança alimentar, bem-estar público, assistência social e operação de ativos de dados. Usando a tecnologia blockchain para promover informações, capital, talento, crédito e outros aspectos da maior conectividade da província. Dando, assim, prioridade aos projetos eletrônicos do governo que aplicam a tecnologia blockchain ao plano anual de construção”, destaca o documento.