Apesar de sua crescente popularidade entre investidores profissionais e de varejo, o uso de criptomoedas para pagamentos ainda é incipiente no Brasil e no mundo. Contudo, este cenário pode mudar em 2022.
Isso porque, de acordo com um levantamento da Visa, mais de 30% das pequenas empresas brasileiras pretendem começar a aceitar criptomoedas como meio de pagamento neste ano.
Isso também é verdade para pequenas empresas de outros países como Emirados Árabes Unidos, Hong Kong, Cingapura. Os comerciantes dessas quatro nações pretendem oferecer essa opção de pagamento aos clientes já nos próximos meses.
Em contraste, 19% das pequenas empresas nos Estados Unidos e apenas 8% no Canadá esperam oferecer essa modalidade de pagamento em 2022.
Para o levantamento, a gigante de pagamentos entrevistou 2.250 proprietários de pequenas empresas em nove países. Além dos já citados, a lista inclui Alemanha, Irlanda e Rússia.
25% das pequenas empresas vão aceitar criptomoedas
Considerando os nove países englobados pela pesquisa, o percentual de pequenas empresas que têm criptomoedas nos planos é de 25%. Ou seja, um a cada quatro estabelecimentos comerciais.
Além disso, 13% dos consumidores nesses países esperam que as lojas de varejo comecem a oferecer pagamentos de criptomoedas.
Conforme destacou a Visa, os resultados da pesquisa sugerem que as criptomoedas podem estar começando a se popularizar como meio de pagamento.
Além dos comerciantes, a Visa também entrevistou 1.000 adultos nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, consultou 500 adultos de cada um dos nove países para estudar a confiança com cripto.
“Acho que mais pessoas estão se sentindo mais confiantes com a criptomoeda”, disse Jeni Mundy, chefe global de vendas e aquisição de comerciantes da Visa, em entrevista.
75% das empresas pesquisadas relataram que aceitar novas formas de pagamento é “fundamental” para o crescimento dos negócios.
Segundo Jeni Mundy, para muitas empresas menores que estão adotando novas formas de pagamentos digitais, a adoção de criptomoedas pode ser uma evolução natural.
A executiva ressaltou que esses comerciantes estão perguntando “que outras formas de pagamento podemos adotar? E que outras formas devemos considerar?”