O bilionário Stanley Druckenmiller tornou-se o mais novo investidor a apostar no Bitcoin. Ele revelou sua posição sobre o criptoativo em uma entrevista à CNBC na segunda-feira (9).
Druckenmiller destacou a crescente estabilização no mercado de Bitcoin desde seu lançamento, 12 anos atrás. Segundo ele, isso o levou a alocar parte de seu capital em BTC.
Ele também comparou o ato de investir em Bitcoin a investir em ouro, afirmando que possui os dois ativos.
“Eu possuo muito mais ouro do que Bitcoin, mas francamente, se a aposta no ouro funcionar, a aposta no BTC provavelmente funcionará melhor. O Bitcoin é uma aposta mais fina e sem liquidez e tem muito mais beta”, disse ele.
A correlação entre ouro e Bitcoin tem tendência de alta nas últimas semanas, embora ainda longe de sua alta de agosto.
Nova classe de ativos muda visão de investidor No mesmo sentido, Druckenmiller ressaltou que o Bitcoin pode desempenhar um grande papel como reserva de valor.
“O Bitcoin pode ser uma classe de ativos que tem muita atração como reserva de valor tanto para a geração Y quanto para o novo dinheiro da Costa Oeste”, disse.
Nesse aspecto, o investidor faz coro a outros investidores de seu porte. Por exemplo Michael Saylor também defende o criptoativo como a reserva de valor do futuro.
Druckenmiller atuou como gestor de fundos de hedge e fundador da Duquesne Capital, gestora que operou de 1981 a 2010. Quando saiu da Duquesne, Druckenmiller fundou a Key Square Capital Management.
Atualmente, a gestora possui US$4,4 bilhões (R$ 23,7 bilhões) em ativos sob gestão. E ainda em 2019, Druckenmiller afirmou que não investiria “nenhum centavo em Bitcoin.”
“O que eu sei sobre o BTC é que o conceito de que ele pode ser um meio de troca foi eliminado porque você não pode fazer transações, particularmente transações de varejo, com esse tipo de volatilidade”, disse ele numa entrevista em dezembro.