A exchange Mercado Bitcoin protocolou junto ao Banco Central do Brasil (Bacen) projetos envolvendo criptomoedas no âmbito do Sandbox Regulatório da autoridade financeira.
Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil, o CEO da exchange, Reinaldo Rabelo, divulgou a informação em seu perfil no LinkedIn.
De acordo com o executivo, o MB também participou do Laboratório de Inovação Financeira (LAB) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Além disso, a exchange inscreveu projetos no Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) do Bacen:
“Conseguimos protocolar projetos relevantes no Sandbox do Banco Central do Brasil, como também tínhamos feito no da CVM. Além disso, participamos do LAB CVM, inscrevemos projetos no LIFT Bacen, comentamos diversas audiências públicas desses dois reguladores. Também prestamos informações para a Receita Federal do Brasil, para o COAF e tentamos colaborar com ENCCLA”, disse o executivo.
Rabelo, no entanto, não forneceu detalhes mais precisos sobre os projetos que foram submetidos ao Banco Central.
Ademais, também não esclareceu de que forma a exchange planeja abordar os criptoativos no sistema financeiro tradicional.
Sandbox Regulatório do Banco Central
O Sandbox Regulatório é um ambiente em que entidades recebem autorização do Bacen para testar, por período determinado, projeto inovador na área financeira ou de pagamentos.
Em 24 de fevereiro, o Bacen anunciou a abertura de inscrições para seu Sandbox Regulatório.
De acordo com o anúncio, os interessados tiveram até 19 de março para submeter os projetos ao crivo do Bacen.
Ao todo, até 15 propostas podem ser selecionadas neste Ciclo 1 do Sandbox Regulatório. Os projetos escolhidos serão analisados entre 22 de março e 25 de junho de 2021.
Entretanto, esse prazo poderá ser prorrogado por até 90 dias caso haja mais inscritos que o dobro de vagas.
“Entre seus objetivos estão estimular a inovação e a diversidade de modelos de negócio. Fomentar a concorrência entre os fornecedores de produtos e serviços financeiros e atender às diversas necessidades dos usuários, no âmbito do SFN e do SPB. Ao mesmo tempo, assegurar a rigidez desses sistemas”, explicou a chefe-adjunta do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Paula Ester Leitão.