De acordo com o governo da Bielorrúsia, a mineração de Bitcoin com energia nuclear estará disponível em breve. Além disso, há incentivo no país para que sejam construídas novas fazendas de mineração.
Certamente a mineração de Bitcoin (BTC) é uma atividade cara, que é desempenhada por máquinas específicas e regiões frias. A Bielorrúsia pretende, com o anúncio de seu governo, se tornar uma das referências mundiais no assunto.
Um dos problemas da mineração de Bitcoin é a quantidade de energia necessária para desempenhar a atividade. Isso porque, com o algoritmo de prova de trabalho (PoW) que mantém a rede segura, cada vez mais energia é necessária.
Além disso, com o chamado bear market, que manteve os preços das criptomoedas em baixa, a atividade foi prejudicada. Várias empresas abandonaram o setor por ter custos maiores do que os lucros.
Outro receio da comunidade de criptomoedas mundial foi o recente anúncio da China de banir a atividade. Isso porque no país estão concentradas as maiores pools de mineração do mundo.
Nesse sentido, o presidente do país fez uma declaração que pode trazer conforto a comunidade de criptomoedas.
Energia nuclear excedente será utilizada para atividade É claro que não será utilizado todo o potencial da usina de energia nuclear apenas para a mineração de Bitcoin. De acordo com o presidente da Bielorrúsia, sobrará energia das novas instalações nucleares, e essa que será utilizada minerar BTC.
Da atividade das usinas, a energia excendente será utilizada em fazendas de mineração. Se temos o Bitcoin não há problemas em vender, não é mesmo?O presidente Alexander Lukashenko afirmou isso durante o evento High Technologies Park (vídeo abaixo).
As instalações serão construídas próximas da fronteira com a Lituânia, que contará com dois reatores nucleares. Entretanto, a previsão de início das atividades é para o verão de 2020 no país.
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