O combate às notícias falsas (fake news) acabaram de ganhar reforço do ramo de NFTs.
Profissionais estão se unindo para entrar no crescente mercado de Tokens Não Fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) e impulsionar sua atuação.
Mais precisamente, um grupo fact-checkers (nome dado àqueles que combatem fake news) de quatro continentes se juntou para lançar uma plataforma de compra e venda de checagens históricas na forma de NFTs.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (2), Dia Internacional do Fact-Checking.
FACTS-NFT terá 20 checagens históricas
De acordo com um comunicado encaminhado ao CriptoFácil, o primeiro conjunto de NFTs se chamará FACTS-NFT. A coleção vai oferecer mais de 20 checagens históricas produzidas ao redor do mundo.
A iniciativa é uma parceria entre a Agência Lupa (Brasil), a Lead Stories (Estados Unidos), a Newtral (Espanha) e a Taiwan FactCheck Center (Taiwan).
“A FACTS-NFT colocou em negociação mais de 20 checagens que foram cuidadosamente extraídas do acervo dessas quatro organizações. Eles tratam de assuntos diversos, como política, saúde, meio ambiente e celebridades”, diz o comunicado.
Checadores querem atingir nova audiência com NFTs
Conforme consta no material enviado à imprensa, o objetivo desse grupo de fact-checkers é atingir uma nova audiência e engajar as pessoas nessa frente.
Além disso, a entrada no mercado de criptomoedas é uma tentativa de alavancar um novo modelo de financiamento e atuação conjunta para a luta contra a desinformação.
Cada checagem da primeira coleção da FACTS-NFT será negociada a partir de 0.05 ETH. Ou seja, cerca de R$ 560 na cotação em reais.
Para adquirir algum dos tokens não fungíveis, basta entrar no site do facts-nft e seguir o passo a passo.
Após a compra, o detentor receberá o token bem como um material exclusivo sobre sua produção (bastidores, comentários).
Ainda, é possível guardar o NFT como um item colecionável, doá-lo ou revendê-lo no mercado das criptomoedas.
“O mercado criado pela FACTS-NFT é uma maneira nova e estimulante de apoiar financeiramente o trabalho dos checadores de fatos, tornando-se publicamente patrono ou colecionador de uma ou mais checagens históricas e notáveis.”
Por fim, o comunicado ressalta que a ação não influenciará o processo editorial ou as políticas das organizações envolvidas.