A blockchain Ethereum atualmente ocupa 4.490 terabytes. Esse valor, que é o dobro em relação ao ano passado, é a quantidade total de dados que um usuário precisa baixar para executar um nó completo.
Porém, o tamanho da blockchain do Ethereum levanta dúvidas sobre a centralização da principal altcoin do mercado.
Esses tipos de nós armazenam toda blockchain, incluindo todos os logs de transações e o status de cada bloco.
Portanto, eles diferem dos nós típicos, que controlam apenas as transações atualmente verificadas, e não as anteriores.
Os nós completos podem ser úteis para determinadas tarefas, como descobrir o saldo de um endereço ou o status de um bloco em um determinado momento.
Assim, eles são usados para serviços como exploradores de blocos e provedores de infraestrutura.
“Ótimo e aterrorizante”
No entanto, devido ao alto tempo de download e ao consumo de recursos, existem poucos nós completos em execução.
Por exemplo, em agosto de 2019, o engenheiro Eric Wall, responsável pelos sistemas de informação da Arcane Assets, levou 25 dias para baixar um nó inteiro do zero.
Além disso, até o cocriador do Ethereum, Vitalik Buterin, descreveu os nós completos como “grandes e assustadores”.
Comparação com Bitcoin
A blockchain do Bitcoin ocupa cerca de 285 Gb. Já seus nós ocupam entre 5 e 9 Gb, dependendo da maneira em que a redução é feita.
Desta forma, é mais acessível possuir um nó de Bitcoin completo do que um de Ethereum.
Até o momento, existem cerca de 45.000 nós de Bitcoin. Isso é quase seis vezes mais do que os 8.000 nós Ethereum atualmente em operação.
Porém, a grande crítica ao Bitcoin neste quesito é a centralização da mineração que ocorre na China. Isto não ocorre com o Ethereum, que pode ser minerado em placas de vídeo e, portanto, são mais acessíveis que os ASIC de Bitcoin.