Desde sua máxima em 2018, em que a criptomoeda superou os US$ 1.000, mais de R$ 5.400 na conversão atual, o número total de carteiras de Ethereum ativas subiu mais de 300%.
A Glassnode, empresa de dados e análises de criptomoedas, postou um gráfico mostrando o aumento do número de carteiras ativas da segunda criptomoeda em termos de valor de mercado.
There are now 40 million #Ethereum addresses holding #ETH.That's an increase of more than 350% since $ETH saw its ATH price in early 2018. pic.twitter.com/C6wcBVb2YY
— glassnode (@glassnode) May 24, 2020
“Atualmente, existem 40 milhões de endereços #Ethereum com #ETH.Isso representa um aumento de mais de 350% desde que o $ ETH viu seu preço de ATH [preço máximo] no início de 2018.”
Isso pode ser considerado um sinal de que há cada vez mais pessoas entrando no mercado de criptomoedas. Já outras afirmam que isso se dá pois os investidores estão acumulando fortemente a criptomoeda.
Carteiras com pelo menos 0.1 ETH
No twitter, um usuário questionou sobre o número de carteiras com pelo menos 0.1 ETH, que está valendo cerca de R$ 111,76.
How does this look for addresses holding at least 0.1 ETH?— David Iach | davidiach.eth (@davidiach) May 25, 2020
“Como isso procura endereços contendo pelo menos 0,1 ETH?”
No site da própria empresa, conseguidos filtrar e ver um gráfico com apenas o número de carteiras ativas com esses requisitos.
No início de janeiro de 2018, existiam pouca mais de 2 milhões de carteiras ativas com pelo menos 0.1 Ethereum. Já em abril, o número subiu para quase 7 milhões, o que corresponde em um aumento de 350%.
Valorização de 50%
Apesar da dura queda sofrida pelo mercado financeiro em março, as criptomoedas voltaram a prosperar. Consequentemente, o Ethereum foi impulsionando, ficando acima de US$ 200 novamente.
A valorização foi tanta que, de abril para maio, a segunda maior criptomoeda do mercado valorizou mais de 50%.
Antes de 5 de fevereiro deste ano, a última vez que o Ethereum esteve na zona de US$ 200 foi em setembro de 2019. Esta distância em relação à marca mostra sua importância para a altcoin.
Contudo, após tantos meses de luta, o patamar foi perdido pouco mais de um mês depois. A dura “quinta-feira” negra, em 11 de março, lavou os ganhos do Ethereum.
Então, bancos centrais ao redor do mundo iniciaram uma série de questionáveis incentivos. Com isso, os mercados financeiros voltaram a respirar, o de criptomoedas incluso.
Em 29 de abril, o Ethereum retornou aos US$ 200, que na cotação atual do dólar representa um valor acima de R$ 1.100.