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O que é web 3.0 e qual a sua relação com a tecnologia blockchain?

Publicado 04.10.2022, 14:31
Atualizado 05.10.2022, 09:01
© Reuters. O que é web 3.0 e qual a sua relação com a tecnologia blockchain?

A internet está em constante evolução e a consolidação de um novo período se aproxima. Chamada web 3.0, a terceira revolução da internet está acontecendo e a tecnologia blockchain assumirá um papel importante nessa transformação.

A característica principal da nova fase web 3.0 é a descentralização de dados. Dessa forma, aplicativos e sites criados a partir da tecnologia blockchain terão um papel fundamental na transição da web 2.0 para a web 3.0.

Nessa nova fase, os usuários terão mais controle sobre os dados gerados por eles na internet. O uso da tecnologia blockchain oferecerá mais segurança e transparência em um ambiente novo que está surgindo no meio digital.

O que é web 3.0?

A web 3.0 marca mais uma fase de transformação para a internet. Desde que foi criada, essa é a terceira fase da internet. A primeira foi marcada pela centralização de informações, sem nenhuma interação com o usuário.

Enquanto isso, a segunda fase da internet traz a interação dos usuários com conteúdos, além da produção de dados e informações. Essa fase é conhecida pelo lançamento dos blogs, o sucesso das redes sociais, como o Facebook (NASDAQ:META), e a interação entre usuários por meio de aplicativos de conversação, Messenger, WhatsApp, por exemplo.

Portanto, a web 3.0 tende a ser mais interativa, descentralizada e segura. A interação entre os usuários assume outro aspecto nessa nova fase da internet. Na web 3.0, surgem então os metaversos, que conduzem os usuários através de uma experiência de imersão digital.

De acordo com um estudo com Thomas Stackpole, publicado pela Harvard Business Review, a web 3.0 representa o futuro da internet, com destaque para inovações que fazem parte do mercado cripto, como os projetos de finanças descentralizadas (DeFi).

“A web3.0 está sendo apontada como o futuro da internet. A visão para esta nova web baseada em blockchain inclui criptomoedas, NFTs, DAOs, finanças descentralizadas e muito mais.”

A tecnologia blockchain

A tecnologia blockchain é conhecida por dar vida ao bitcoin e inaugurar o mercado cripto. No entanto, essa tecnologia pode ser utilizada para outras finalidades, apresentando um gerenciamento de dados totalmente descentralizado.

E na web 3.0, a tecnologia blockchain assumirá um papel de protagonismo e ascensão diante de outras plataformas. Em breve, aplicativos descentralizados (D’Apps) se tornarão populares entre os usuários.

Além de metaversos e a tecnologia blockchain, a terceira fase da internet deve aumentar a adoção e o uso de criptoativos como o bitcoin. Os tokens não-fungíveis (NFTs) também são apontados como outra ferramenta que deve se popularizar nessa transformação da internet.

Web 1.0: o começo da internet

A primeira fase da internet é conhecida como web 1.0. Ela surgiu em 1995, a partir do momento que a internet começou a se popularizar no mundo todo. Nesse primeiro momento, o espaço digital é conhecido por oferecer conteúdos estáticos.

Na web 1.0 não existia interatividade entre os usuários, onde o principal objetivo era facilitar o uso da internet. Assim que surgiu, essa fase da internet se transformou em uma forma dinâmica de produção de conteúdos midiáticos, com destaque para textos e sites noticiosos.

Sendo assim, sem proporcionar interatividade entre os administradores de sites e os usuários, a comunicação na web 1.0 é totalmente unidirecional. Além disso, nessa fase o serviço de internet era restrito. A web 1.0 foi marcada pela oferta de serviços e produtos pagos e a limitação de dados.

Antes da web 1.0 existiu também a fase PC Era, onde os primeiros equipamentos com acesso à internet foram desenvolvidos. Um dos primeiros produtos apresentados foi o correio eletrônico, mais conhecido como email.

A fase web 1.0 destaca-se pelos primeiros passos de consolidação da internet no espaço digital. Naquele momento, surgiu o World Wide Web, tecnologia necessária para o registro de sites e que é utilizada até os dias de hoje.

Nessa fase podemos destacar também o “http”, o “htps” e a ascensão de linguagens de programação como JavaScript. A web 1.0 foi precursora do movimento digital que está se transformando na web 3.0.

LEIA MAIS: Interesse dos desenvolvedores de web 3.0 segue em alta, diz relatório

Web 2.0: a transição para a interatividade

Enquanto a web 1.0 foi marcada por conteúdos estáticos, na fase web 2.0 nasce a interatividade do usuário com as plataformas digitais. Sites de notícias, redes sociais e aplicativos transformam a internet em um ambiente com grande atividade do usuário, permitindo uma conexão mais aprofundada com o internauta.

Nessa fase, a produção de informação é completamente modificada, alterando também o compartilhamento de dados. A web 2.0 transformou a disposição de conteúdos em não-verticalizados, endossando o conceito de multimídia presente no espaço digital.

Dessa forma, a web 2.0 marca uma revolução digital onde a internet transforma-se em uma ferramenta indispensável para os usuários. Essa fase surgiu no final da década de 90, e é caracterizada por modificar a interface na internet, priorizando a fácil navegação e plataformas mais elaboradas.

Ao contrário da web 1.0, a fase web 2.0 é caracterizada pela oferta gratuita de produtos e serviços na internet. Nesse período também surgiu a instantaneidade na disposição de informações no espaço digital, o que reverberou na reorganização de outros segmentos, como os canais de mídia tradicional, tais como rádio, jornal e televisão.

A venda pela internet ganha força com a web 2.0 por meio de e-commerces, assim como o uso de hashtags em todas as plataformas digitais. O uso dessas palavras marcadas serve até hoje como direcionamento de conteúdo e divulgação de dados.

O conceito de “mass media” é dinamizado na web 2.0 através do sucesso de plataformas como redes sociais. Nessa fase, aparecem os sites de grande alcance como Orkut, Facebook, Twitter, Youtube e MSN. Contudo, a web 2.0 é marcada pela centralização de dados, algo que mudará completamente com a web3.0.

Web3.0: descentralizando os dados

O criador do conceito World Wide Web, Tim (BVMF:TIMS3) Berners-Lee, foi também o idealizador da web 3.0. A nova fase da internet foi citada em 2001, mas somente nos últimos anos essa mudança começou a acontecer.

Essa fase é conhecida como web inteligente, onde o gerenciamento de dados permite a recuperação e organização de informações pelo próprio usuário. Nesse período da internet, a interatividade entre os usuários dá lugar a colaboração entre os aplicativos e a troca de informações entre plataformas distintas. Essa troca de dados permite a criação de processos automatizados baseados na experiência do usuário.

A web 3.0 é orientada pelo controle do usuário, permitindo melhor conexão com o espaço digital. A nova fase da internet é centralizada na experiência do usuário, tende a ser mais segura que a web 2.0, além de oferecer mais privacidade para quem navega na web.

As principais ferramentas da web 3.0 são:

  • navegadores dApps;
  • aplicações descentralizadas;
  • armazenamento;
  • mensagens;
  • EVM;
  • consenso;
  • feed de dados;
  • Internet das Coisas (IoT);
  • computação off-chain;
  • clientes de hardware;
  • protocolo de redes de internet;
  • ativos digitais;
  • carteiras digitais.

Benefícios da nova era da internet

A nova era da internet inaugurada pela web 3.0 traz inúmeros benefícios para o usuário com a descentralização de dados. Nessa fase, plataformas e sites devem se voltar para a privacidade das informações compartilhadas. O fim do monopólio de sites centralizados é outro benefício da web 3.0.

Por sua natureza distribuída de dados e gerenciamento de informações descentralizado, a web 3.0 transformará a internet em um ambiente mais seguro para os usuários.

O controle da propriedade dos dados será exercido pelos internautas nessa fase, acabando com o uso e o recolhimento de informações por grandes corporações. As informações podem, inclusive, ser criptografadas para aumentar a segurança dos dados.

A interoperabilidade é uma grande vantagem da web 3.0, onde aplicativos, sites e plataformas estarão conectados através de uma rede descentralizada. Sendo assim, o uso de sistemas distribuídos de banco de dados garantirá o funcionamento da internet sem nenhum tipo de interrupção.

A tecnologia blockchain também é um benefício que será explorado pela web 3.0. Sites, aplicativos e plataformas serão construídos a partir dessa tecnologia, dispensando a centralização e controle de informações por corporações.

Ainda em fase de implantação, a web 3.0 será caracterizada por tecnologias disruptivas que pretendem descentralizar o gerenciamento de dados no ambiente digital. Representando o futuro da internet, essa fase mudará para sempre a forma que o usuário consome informações, produz dados e acessa a web.

Por Panorama Crypto

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