A PlusToken é uma pirâmide financeira que cerca de 20 mil BTC e 790 mil ETH.
A empresa permitia que usuários armazenassem criptoativos em sua carteira e recebessem recompensas. Contudo, a empresa desapareceu com os fundos.
Segundo o Whale Alert, quase 790 mil ETH foram movimentados – totalizando quase R$ 1 bilhão na cotação atual.
Impacto no mercado
Da última vez em que a PlusToken movimentou grandes quantidades de criptoativos, a empresa foi responsabilizada por derrubar o preço do Bitcoin.
Um relatório da Chainalysis apontou a relação entre movimentação e queda no preço.
Posteriormente, especialistas consideraram que a queda do Bitcoin não esteve relacionada com as movimentações da PlusToken.
Entretanto, logo a teoria de impacto no preço passará por sua prova.
Com a movimentação de R$ 1 bilhão, resta observar se a grande quantia de Ethereum retirada dos clientes da PlusToken realmente impactarão o mercado.
Segundo o Whale Alert:
789,533 #ETH (190,050,469 USD) transferred from unknown wallet to unknown walletTx: https://t.co/uZB3z51jqp
— Whale Alert (@whale_alert) June 24, 2020
“789.533 transferidos de uma carteira desconhecida para outra carteira desconhecida.”
Uma outra transação foi realizada pela PlusToken logo em seguida. Pela movimentação, os responsáveis pela empresa aparentemente está tentando ocultar o montante.
Outras movimentações foram feitas, mas ainda estão pendentes.
Congestionamento da rede Ethereum
A carteira de recebimento do montante realizou outras 49 transações. Contudo, estão todas presas na mempool do Ethereum.
Isso significa que elas estão “na fila” para ser processadas. Ou seja, o grande montante transacionado congestionou a rede.
Por meio dos valores, é possível dizer que a PlusToken está tentando dividir os valores para movimenta-los com maior facilidade.
Contudo, tendo em vista que o Whale Alert já listou os endereços, tal tarefa será difícil de qualquer forma.
Uma vez listados os endereços na ferramenta do famoso perfil do Twitter, todas as transações feitas por eles serão noticiadas.
O mesmo aconteceu com outros hacks, em que os endereços foram “indexados” e todas as transações são exibidas à comunidade de criptoativos.