O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, é um sucesso entre os brasileiros. De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), desde o seu lançamento, o Pix soma 26 bilhões de transações.
Outro dado importante destacado pela Febraban é que desde fevereiro de 2022, o Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Ele supera tanto os cartões de crédito como os de débito e supera também os boletos e o TED e o DOC.
Conforme destacou o presidente da Febraban, Isaac Sidney, nos últimos 12 meses, as operações utilizando o sistema cresceram 94%.
“Também destaco que o Pix foi e continua sendo uma ferramenta fundamental para impulsionar a bancarização e a inclusão financeira no País. Desde o seu lançamento, o Pix tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie”, afirmou.
Além disso, Sidney destacou que o Pix também ajudou a reduzir os altos custos de transporte e logística de cédulas. Segundo ele, este valor com transporte totaliza cerca de R$ 10 bilhões ao ano.
Criptomoedas
O CriptoFácil, usando dados do ycharts, fez um levantamento de quantas transações de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) ocorreram no ano. Enquanto o Pix realizou 26 bilhões de transações, o Bitcoin teve pouco mais de 83 milhões.
Além disso, os dados do ycharts revelam que a rede do Bitcoin processa, em média, 227.644 transações por dia. Enquanto isso, o Ethereum processa algo em torno de 1,133 milhão de transação por dia em seu ecossistema de contratos inteligentes.
Ao longo dos primeiros 12 meses do Pix, o Ethereum processou pouco mais de 406 milhões de transações. Ou seja, mesmo somados, Bitcoin e Ethereum não chegam nem perto de 5% das transações do PIX.
Além disso, o ycharts revela que em média os usuários pagam cerca de US$ 60 para fazer uma transação com Bitcoin. Enquanto no Ethereum o custo médio tem sido de US$ 0,6278. No Pix, para pessoas físicos, o custo é zero.